Chiloé foi a ilha que eu escolhi para morar… E já são mais de 3 anos vivendo por aqui e, além de trabalhar com turismo, eu adoro andar por aqui e conhecer cada vez mais sobre esse lugar tão especial. Juntei algumas dicas e, principalmente, selecionei o que os viajantes que passam aqui pelo La Minga Hostel mais gostam e bolei esse roteiro de um dia cheio de dicas de o que fazer em Castro – Chiloé.
Por que se hospedar em Castro?
Porque eu tenho um hostel aqui! 😉 Mas também porque é a “capital” da ilha e desde Castro tem muitos “bate-e-volta” possíveis. Além de ter uma estrutura legal de bares, restaurantes e mais opções culturais durante todo o ano… Por mais que eu ache que os outros pueblitos são mais “Chiloé de verdade”, é legal poder ter opções noturnas e um supermercado aberto em horários “normais”. Aproveitar o dia conhecendo e voltar à capital de tarde/noite.
Além de ser uma parada indispensável no arquipélago, né? Como ir da ilha e não conhecer os palafitos ou a igreja mais pitoresca da região?
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O que fazer em Castro: Roteiro de um dia caminhando
Plaza de Armas e Igreja San Francisco
O início de tudo é sempre a Plaza de Armas, que é bem bonita. No centro da plaza tem uma fonte com a Pincoya, uma das lendas da ilha… Dizem que que se esse tipo de sereia dança de costas para o mar a pescaria não vai ser boa no dia…
Por lá também está o centro de informações turísticas, onde você pode descolar um mapa e alguma outra info extra que você precisar.
A próxima parada obrigatória é a Igreja San Francisco, um das que mais chama a atenção entre as 16 que são consideradas Patrimônio da UNESCO aqui arquipélago. As cores causam estranheza, mas quando entramos acho que fica mais esquisito ainda! A comparação com o estilo Castelo da Disney inglês somado com a escolha de cores de gosto duvidoso com o super clássico e full madeira por dentro. Não tem como não entender que Chiloé é diferente do continente…
Museu Municipal de Castro
É pequeno e em uma hora no máximo você pode ver tudo. Vale a pena porque tem vários objetos “casa da vó” e também algumas explicações sobre as lendas de Chiloé.
Mercado de Artesanato
Na costaneira de Castro – Calle Lillo – está o Mercado de Artesanato, que é ótima opção pra comprar produtos da ilha. Tem essas meias de lã de verdade, aquelas que são ótimas pro frio, tem lembrancinhas, licores da região (adoro o de murta e o de manjar!) e do lado tem um mini mercado de mariscos, onde dá pra comprar um ceviche de salmão fresquinho por um ótimo preço.
Feria Yumbel e Mirador Millantuy
A Feria Yumbel é o mercado oficial de peixes e mariscos daqui de Castro, mas também vende produtos da região, verduras, frutas e também consta com alguns pequenos restaurantes no segundo piso.
Aos sábados tem música ao vivo ou algum show de humor também.
Para comer, os mariscais ou ceviches de salmão são mais baratos por aqui e, se quiser economizar, comprar peixe para preparar vale muito a pena (o kilo de salmão não passa de 4500 CLP – uns 30 reais),
No caminho de volta para o centro, eu recomendo passar pelo Cerro Millantuy, que tem uma vista legal dos Palafitos de Gamboa.
Palafitos de Gamboa
O cartão postal de Chiloé são essas casinhas de madeira construídas sobre a baía e desde o Mirador Gamboa dá pra tirar as melhores fotos 🙂
Palafitos Pedro Montt
Ainda no centro, mas do outro lado da baía, os Palafitos Pedro Montt ficam mais ‘escondidos’. Isso porque se você continua caminhando pela costanera e você vai ver essas casas como se fossem “normais”. Mas tem alguns cafés, hoteis, restaurantes… aí dá pra entrar e ver como são por dentro, além de ter um vista maravilhosa da baía.
Outra opção é ir ao porto e tomar um dos tours que dão a volta na baía. Custam mais ou menos 3000 CLP por pessoa e são 45 minutos em barco. Em um dia de sol, acho que vale muito a pena!
Clique nos pins do mapa para ver mais detalhes da sugestão de o que fazer em Castro – Chiloé:
Nercón: Um pouquinho mais longe (mas que vale a caminhada)
Outra das igrejas patrimoniais está à 4 quilômetros de Castro, indo em direção ao sul. Nercón é como um bairro afastado do centro, mas mais tradicional. Vale a caminhada (ou qualquer ônibus indo para o sul (500 pesos e servem os ônibus a Chonchi, Cucao, Queilen, Quellon, Puqueldon…). Minha recomendação é ir no fim do dia, já que tem uma cervejaria maravilhosa quase em frente à igreja.
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O que mais fazer no arquipélago de Chiloé?
Sem dúvidas, eu indico mais dias aqui em Chiloé. Dá pra ir para Ancud e ver pinguins, ir ao Muelle de las Almas – um lugar mágico que eu adoro, conhecer as cidades típicas da ilha e perceber que a vida aqui vai devagar ~quase parando~, em Queilen dá pra ver golfinhos, tem o Parque Nacional Chiloé, o Parque Tantauco…
Em resumo, a ilha tem mais de 200 km de ponta a ponta, não é com um bate e volta que você conhece Chiloé 😉
Plus: a comida em Chiloé
Sou suspeita pra falar, mas fico com um pouco de raivinha quando vejo brasileiro falando mal da comida chilena. É diferente sim, mas falar que a comida por aqui não é lá essas coisas… amigo, faltou viagem pra você! (Ou talvez faltou ir nos lugares certos).
Tem pra todos os gostos e preços – e aqui em Chiloé tem mais opções ainda. Vale um post completo só com restaurantes maravilhosos daqui (mas também tem opções boas e baratas por toda a ilha).
Não deixe de provar os mariscos e o salmão SUPER FRESCO daqui da ilha. Além da Cazuela de Cordero (uma sopa de cordeiro que é maravilhosa!) e o típico Curanto (uma sopa de marisco com tudo dentro, rs).
Outros posts que podem te ajudar a organizar melhor a viagem para Chiloé e para o Chile em geral:
- Muelle de las Almas e a mística de Chiloé
- La Minga e como é ter um hostel no Chile
- 3 ótimas opções de hostel em Puerto Varas
- Puerto Varas e uma volta ao lago Llanquihue
- [Custos] Viajando de ônibus pelo Chile
- Seguro Viagem é necessário no Chile
Foto de capa do Post: Alexis Huaccho
Rayssa
22 de maio de 2019 at 09:42Olá! Estou amando o seu blog. Muitas dicas legais dos lugares que pretendo ir na minha viagem de motorhome que se inicia no ano que vem. Tenho um dúvida, como chegar a ilha de carro? Você sabe qual o custo da balsa? Obrigada.
Camila Lisboa
3 de novembro de 2019 at 15:42A balsa sai mais ou menos 12000 desde o continente (em Pargua 🙂 )
Gisele Rocha
1 de maio de 2019 at 10:27Eu fico vendo seus stories sobre Chiloé e me dá mta vontade de conhecer. Teve também uma série que foi gravada aí, só cenários lindos. E agora que você falou sobre mariscos e salmão, vejo que já passou da hora de comprar as passagens!
Roberta Araújo
25 de abril de 2019 at 21:35Ahhh gente, que delícia essa cidade! Ando doida pra visitar essa parte do Chile! =]
Carla Mota
23 de abril de 2019 at 15:01Visitei Chiloé quando mochilei sozinha na América do Sul. Foi tão bom. Tenho tantas recordações boas desse lugar maravilhoso. Amei mesmo.
Renata Rocha Inforzato
19 de abril de 2019 at 19:10Que post mais interessante! Adoro esses lugares mais fora do comum. Enquanto lia seu texto, ficava imaginando como é morar aí. Se um dia escrever sobre isso, quero ler. E babei com a comida, ainda mais o ceviche de salmão
Marcela Marques
18 de abril de 2019 at 11:11Eu amei conhecer Castro (e Chiloé inteira, na verdade!). Tanta história, tanta cultura, tanta natureza. Fiquei apaixonada e sou doida pra voltar!
Edson Amorina Junior
18 de abril de 2019 at 06:08Eu tenho uma dica boa para se fazer em Chiloé: hospedar-se no La Minga hostel! :-O Preciso arranjar um tempinho para ir para aí.
Angela C S Anna
17 de abril de 2019 at 20:59mulher tamo planejando uma viagem pro chile ano q vem e vc ta na lista de visitas!! chiloe eh uma fofura so!
Helen Pusch
16 de abril de 2019 at 14:42“As cores causam estranheza, mas quando entramos acho que fica mais esquisito ainda!” hahahaha eu esperando algo do tipo “quando entramos, vemos que o interior é muito lindo”.
Adorei as dicas, Castro parece ser uma delícia de lugar.
Pertenço ao time que não viu nada demais na comida chilena dos lugares em que estive (Santiago+Atacama). Please, não fica com raivinha de mim 😉 😀 , mas fiquei muito curiosa por experimentar essa cazuela de cordero e esse salmão, que deve ser super saboroso. Como tu disseste, não devo ter ido aos lugares certos!
Ana Paula
15 de abril de 2019 at 22:47Adoro conhecer os Mercados de Artesanatos… com certeza iria querer comprar as meias de lã de verdade, e os licores da região… sem falar no ceviche de salmão que eu adoro! Excelentes suas dicas! Já quero conhecer Castro.
Marcia Picorallo
15 de abril de 2019 at 19:38Complicada esta posição de passar 4 ou 5 dias num lugar e opinar sobre a comida local com autoridade. Não falta só viagem ou saber o lugar certo pra comer, falta um pouco de humildade em perceber que viajando temos apenas impressões de um lugar.
Ruthia Portelinha
15 de abril de 2019 at 06:20Visitar um destino com dicas de um (quase) local pode fazer muita diferença. Como foi parar ao Chile? A ilha de Chiloé parece-me perfeita para uma pausa na rotina. Lindo post
Gabi Torrezani
15 de abril de 2019 at 06:12Antes de te conhecer nunca tinha ouvido falar de Castro e nem de Chiloé… mas ainda bem que voce me tirou da ignorancia! Sou louca pra ir pra passar uns dias no La Minga Hostel, e passeando nessa cidade que parece bem charmosa!
Liany A Garves
15 de abril de 2019 at 02:07Adorei saber mais sobre Chiloé e a cidade de Castro e adorei saber que você mora aí! Pode ter certeza que quando visitar (porque vou querer ir viu, já fiquei encantada) vou me hospedar no seu hostel. Tem alguma época melhor pra ir? E ai já estou morrendo de vontade de experimentar essas comidas que você mencionou.
Camila Neves
14 de abril de 2019 at 15:14Oi Cami! Nós não só temos o mesmo nome, mas também compartilhamos o amor pelo Chile (eu nasci lá!). Mas apesar disso, nunca tive a chance de conhecer Chiloé, acredita? Tenho que voltar 🙂
Um beijo!
Anna Claudia
14 de abril de 2019 at 14:58Adorei a ideia de ir até Ancud e ver pinguins, e em Queilen para pra ver golfinhos. Quanto à comida, concordo com você: provavelmente a pessoa não deve ter ido nos lugares certos! Adorei as dicas e o roteiro do que fazer em Castro! Parabéns.
Diego Cabraitz Arena
14 de abril de 2019 at 09:27Muito charmosa essa cidade. Ainda não conheço a parte sul do Chile. Da proxima vez, tentarei passar por ai. Boas dicas