Depois do fatídico caso de dor e choro no Cañon del Colca eu pensei muito nessa viagem sobre o que eu daria conta de caminhar. O trekking Santa Cruz (4 dias) estava fora de cogitação, não tava em condições de arriscar ter um problema maior no joelho, né? Mas arrisquei ir até a Laguna 69 e não me arrependi!
A Laguna 69: anda, anda, anda…
Eu já sabia que o trekking até a Laguna 69 era pesado: rezava a lenda que tinha uma subida meio filha da puta no final, depois de 1:30 de caminhada. Mas aí vem as fotos que você vê por Huaraz, aquilo é lindo demais, vou fazer o esforço (e segura as pontas aí, joelhinho, rs).
Pra Laguna 69 você tem a opção de pegar uma van até Yungay e depois uma outra condução até o começo da trilha, em Cebollapampa. O problema é que os horários são místicos e ninguém soube me falar com certeza sobre essa van… Se eu precisasse tomar o taxi até lá, com certeza sairia mais caro que os 40 soles do tour (que nem é um tour, um bus leva a galera até o começo da trilha e espera até as 3:30 pra voltar pra Huaraz).
Por sinal, mística é a palavra quando se trata de transporte público no Peru, principalmente no norte. As informações são sempre desencontradas e se você depender somente disso fica supercomplicado. Infelizmente tive que apelar pros tours algumas vezes pra evitar a dor de cabeça dos ônibus místicos peruanos).
No fim, tive que desembolsar os 40tinha e acordar as 5:15 pra esperar o ônibus. O tour para num lugarzinho pra tomarmos café da manhã. Um lugar bem rústico e bem aceitável, 4 soles um mate de coca e um pão com queijo pra aguentar o começo da caminhada. (Mas vale lembrar que na bolsa tinha uma quitanda inteira: maçãs, bananas, abacate, maíz gigante e água, que foi um litro e meio no caminho.
Muitas das nossas fotos de viagem estão no Instagram @omelhormesdoano
Pra esquentar tem uma parada em uma das Lagunas Llanganuco, com uma cor azul que até assusta.
Laguna 69: a sofrência
Mas pra chegar na 69 tem chão. O começo da caminhada é leve, uma meia hora em ligeira subida (mais pra plano mesmo) próximo ao rio, com direito a vaquinhas e cavalinhos. Cortei o rio várias vezes e teve um ponto que perdi a trilha, mas uns 5 minutos perdida já me achei de novo.
Use os nossos parceiros para viajar tranquilo e ajudar o OMMDA:
Reservando com esse link aqui da Booking, você não pagará nada a mais por isso e nos ajuda (e muito) a manter o blog!
A Real Seguros é um comparador de Seguros Viagens e com o nosso link você já ganha 10% de desconto em qualquer compra!
Depois começa uma subida. Achei que era a subida do final, bobinha. Sobe-se em zigzag por mais de una hora, uma subida não exatamente difícil em condições normais de altitude e joelho. Mas cansativa com certeza. A subida acaba (depois de bastante suor na blusa de frio, daqueles momentos que você tá com calor e frio ao mesmo tempo e nunca sabe o que fazer) e dou de cara com uma laguna. Não cheguei ainda mas é uma desculpa pra parar e respirar um pouco. 🙂
Um momento tranquilo de 15 minutos de caminhada sem subidas mas com o coração gelado só de ver a tal da subida filha da puta. Pensei em desistir. Mas não. Fé e foco (e pernas).
A subida é cansativa mesmo, muitas pedras, muitos degraus e muita altitude. Parei mais ou menos uma 35926 vezes pra descansar. Num desses pontos encontrei uma amiga da Espanha e um da Alemanha, que até se ofereceu pra carregar minha mochila (vendo a minha cara da derrota oO). Mas sou cabeça dura e fui assim mesmo, com joelho fudido e peso nas costas.
Mais uns 15 minutos de caminhada pensei em desistir. Sentei numa pedra e me prometi uma música inteira de descanso. No fim da música ainda tava morta, pensei de novo em desistir aí desce um guia e eu pergunto pra ele se ‘tá chegando, mãe?’. Ele me deu um banho de auto-estima: tá chegando, só mais 10 minutos andando devagarzinho, que eu tava num excelente tempo e dava pra eu descansar mais de uma hora na laguna… Forças surgiram e fui. E valeu a pena o esforço de duas horas e meia 🙂
A chegada é tranquila, a descida – felizmente – também é
Chegando lá já tava rolando um picnic dos gringos e me juntei. Ficamos nós 4 lá (depois chegou mais um espanhol), só observando a maravilhosa paisagem da Laguna 69 ao som do sofrível ‘ Chora, me liga’ (sim, é verdade e não, não era do meu celular kkkkk era da espanhola). Não tive coragem de entrar na água geladérrima, mas sempre tem uns caras corajosos nesse mundo. Uma horinha de descanso e fotos e depois descida. O caminho fica até mais lindo com um pouco menos de cansaço.
Tem uma cachoeira que te segue o tempo todo. Coisa linda de se ver. Uma hora e meia depois o negócio foi voltar pra Huaraz, banho e janta. E um belo cansaço que valeu a pena. E as fotos incríveis de mais um lugar inacreditável na América do Sul. =)
Gastos:
4 soles de café da manhã
40 soles no ônibus até o começo da trilha
Apesar de todo sofrimento por conta da altitude e do joelho zuado, eu recomendo muito essa trilha. É uma superação danada, mas que é recompensadíssima com uma das paisagens mais marcantes da América do Sul. Vá! Devagar e sempre, mas vá!
Outros posts que podem te ajudar a planejar a sua viagem:
- Ruínas em Huaraz: Chavin de Huantar
- Laguna Llanganuco: paisagens lindas em Huaraz
- Onde se hospedar em Huaraz – Hostel Churup
- Peru de norte a sul em 42 dias
- Viajando de ônibus pelo Peru
- Glaciar Pastoruri: um glaciar que não estará lá por muito tempo
- Os 9 lagos mais bonitos da América do Sul
- Circuito W em Torres del Paine: o guia
Angela C
31 de agosto de 2018 at 21:42veii do ceo, um dia eu chego nesse lugar ai. infelizmente não foi nesse ano, tomara q na proxima eu não fique doente de novo
Mariana Antunes
27 de agosto de 2018 at 00:52Que paraíso! Obrigada por essas dicas, nem conhecia esse lugar! Com certeza vou guardar aqui para visitar um dia! 🙂
Michela Borges Nunes
26 de agosto de 2018 at 21:12Ui, fiquei aflita aqui pensando nesta trilha e nos teu joelhos. Tenho muita vontade de conhecer esta região, mas com o frio que estou sentindo hoje aqui em casa, heheheh, deu preguiça. Mas o final do post, e do passeio, pelo jeito compensa. Adorei o relato!
Luiza
26 de agosto de 2018 at 13:02Nossa, sou viciada em trekking e pela sua descrição o lugar vale muito a pena, apesar da sofrência…rsrs tem que estar em forma mesmo. Certeza que seu post me motivou a colocar em meu check list de lugares imperdíveis. 🙂
Roberta Lan
26 de agosto de 2018 at 12:49Lindo demais! Eu só fico com medo porque não sei se com o meu problema de coluna eu aguentaria tanto esforço. Mas que dá vontade de conhecer, ah, isso dá!
Patti
25 de agosto de 2018 at 07:37Que lugar maravilhoso! Nao sabia qe ônibus no Peru era tão complicado. Valeu pelas dicas!
Camila Lisboa
25 de agosto de 2018 at 13:08Faz um tempinho que eu fui, mas pelo que vejo nos stories de amigos, anda igual de dificil ahhaha
Fabiana
24 de agosto de 2018 at 14:10Nossa, que lugar incrível. A visita deve ser demais! Fiquei com vontade só de ver essas fotos.
Gabi Torrezani
24 de agosto de 2018 at 07:37Ai amiga socorro quanta sofrência! hahaha MAAAAAS vale 100% à pena, né? Que lugar maravilhoso, eu adoraria conhecer a laguna 69 – mas primeiro preciso melhorar meu condicionamento físico lol
Camila Lisboa
24 de agosto de 2018 at 12:38Acho que hj aguentaria mais do que a Camila de 2014, viu hahahaha envelhecer ta me faazendo bem gauahau
Vitor Martins
24 de agosto de 2018 at 06:02Que vistas fantásticas e que lugar mágico que sonho em ir..Muito obrigado pelas dicas
Ruthia
24 de agosto de 2018 at 04:10Tem razão, a paisagem fica mais bonita quando o cansaço é menor, mas mesmo cansada e com dor no joelho vc conseguiu ver mais além e foi recompensada por isso. Que lindo relato de superação. E as fotos ficaram incríveis mesmo
roldan
13 de maio de 2018 at 17:31Excelente post, obrigado. Acabei fazendo a reserva de hotel na cidade de Caraz (Hotel Los Pinos Lodge). Será que terei dificuldade em fazer as trilhas? Vi que a distância até a Huaraz é 64km. Mas a cidade de Huaraz é só a base certo? Posso pegar um tax até o início das trilhas e fazê-las sozinho? Ou é arriscado. Grato.
Camila Lisboa
21 de maio de 2018 at 15:42Dá pra fazer de Caraz sim, mas vai ser nesse esquema, de taxi possivelemnte… (mas também não acho que vai ser caro 😉 ) Caraz é mais “real” Peru, acho que vc vai curtir!
Barbara
27 de julho de 2018 at 10:28Oi Camila,
Vou em outubro pra Huaraz e também quero ir pra Laguna 69 sem tour, só sendo levada e buscada hehe. É fácil agendar esse buzão por lá?
Camila Lisboa
23 de agosto de 2018 at 16:00Bem fácil! Em todos os hosteis vendem 😉
Enzo
28 de janeiro de 2018 at 16:35Olá! Estou indo nesta viagem. Como todo brasileiro tenho receio de assaltos. Vou alugar carro e ir com máquina profissional e celular. É tranquilo viajar por lá ou ocorre assaltos como no Brasil?
Camila Lisboa
22 de maio de 2018 at 14:51Eu achei bem de boa e espero que não tenha mudado, viu… Huaraz não achei uma cidade tão segura, mas pras trilhas, não vi nenhum problema. Em Huaraz eu evitaria andar muito pra fora do centro de noite, pra evitar surpresa.. mas de dia é tudo bem tranquilo.
Edson Amorina Jr
21 de julho de 2017 at 05:23Que cores e vistas lindas, Camila. Preciso muito fazer uma viagem longa pela America do Sul novamente.
Camila Lisboa
8 de agosto de 2017 at 15:48Precisa mesmo!
Thiago
14 de julho de 2017 at 15:37oi, Camila!
Tudo bem?
Parabéns pela conquista, realmente não deve ser fácil, ainda mais levando em consideração a altitude.
Quando tempo para ficar em Huaraz, além da laguna 69… existe outros lugares que posso conhecer?
Camila Lisboa
14 de julho de 2017 at 20:31Oi Thiago! Eu escrevi mais posts aqui no blog com os passeios que eu fiz… dá uma olhada nesses aqui: Chavin de Huantar, que é uma ruína pré inca, o Glaciar Pastoruri e também a Laguna Llanganuco, que é uma no caminho da 69, mas acabei pegando um tour porque queria conhecer a cidade de Yungay e o tour tava saindo bem baratinho 🙂
Eu fiquei 5 dias, pra aclimatar e fazer esses passeios 🙂
Francisco Piazenski
11 de julho de 2017 at 16:38Em uma palavra: uaaaauuuuuu!! Lindo demais, cada cenário. Uma pena ter tido problema no joelho, mas tratando, pode encarar os próximos trekkings! Parabéns pela coragem!!
Camila Lisboa
11 de julho de 2017 at 20:56Ah, problema no joelho já faz parte da vida ja hahaha muito trekking com ele ruinzão
Carolina Belo
11 de julho de 2017 at 16:18Oi Camila! Mesmo sentindo o seu sofrimento, eu tive que rir do seu relato várias vezes. Desculpe. Adorei o “me prometi uma música inteira de descanso”. Como assim? Ha ha ha ha, eu nunca tinha pensado nisso… E ainda bem que você não desistiu e, com isso, trouxe para a gente essa visão desse lugar incrível! Parabéns!!!
Abraços,
Carolina
Camila Lisboa
11 de julho de 2017 at 20:58hahahha a música foi pelo tempo.. tipo 3 minutos de descanso! =P
A altitude pega e o cansaço vem mil vezes maior!
Analuiza (Espiando Pelo Mundo)
10 de julho de 2017 at 18:31Parabéns, Camila!!!! Superação eu definiria essa jornada! Muito bom não ter desistido né?! Eu cansei junto com você, mas quem sabe eu ainda não faça isso tudo aí um dia também?! bj
Camila Lisboa
11 de julho de 2017 at 13:59Eu preciso ir de novo pra ver se peguei mais pique ahahha mas cansa demaaaaaaaaaaaais!
Sy
10 de julho de 2017 at 17:04Esse lugar é incrível, dizem ser uma das piores trilhas, preciso melhorar meu preparo físico quando resolver ir!
Camila Lisboa
11 de julho de 2017 at 13:54mais que a trilha, a altitude é que pega… cansa muito mais =/ Mas nada que uma preparação e aclimatação não ajudem 🙂
Julia Horta
6 de junho de 2017 at 11:17Estou indo no fim de agosto ao início de setembro para Cusco e Machu Picchu (fico 7 dias) depois pego um voo para lima na hora do almoço e gostaria de pegar um bus para Huaraz no mesmo dia. Pretendia ficar em Huaraz por 3 dias e gostaria de fazer o lago 69 e Llangonuco. Não sou super atleta mas gostaria de ir… você acha possível? Acha que a parada em lima já causa uma desaclimatada?
Camila Lisboa
8 de junho de 2017 at 15:11É possível sim! Vai com fé =)
A parada em Lima faz sim com que você perca um pouco da aclimatação sim, mas é só deixar a subida pra Laguna pro último dia que você não deve ter grandes problemas. A subida é difícil sim, mas se concentra que não é impossível!
Sorte e conta depois como foi! 🙂
Juliana Rios (Juny)
20 de maio de 2017 at 16:09Que cenário incrível dessa Laguna! Impressionante!
Depois de todo esse esforço é muito bom poder contemplar e participar de um piquenique.
Não sei se eu daria conta desse trekking, parece ser bem puxado!
Camila Lisboa
26 de maio de 2017 at 15:10É um pouco cansativo sim, mas olha… vale a pena esse cenário!
Deise
5 de abril de 2017 at 21:31Oi Camila, boa noite! Me diz uma coisa, é longe de ir de aguas calientes pra Huaraz? E os gastos, ficam muito altos? rsrs
Beijos, obrigada
Camila Lisboa
11 de abril de 2017 at 16:18Oi Deise! Então é longe sim! Tem que voltar pra Lima e de lá pra Huaraz… não sai caro, mas de ônibus vai mais de 30 horas =/ e não tem ônibus direto!
Do preço dá pra ver aqui 😉
Viviane Carneiro
3 de março de 2017 at 11:21Uau… esse lugar é simplesmente fascinante. Acho que vale todo o esforço. Quero muito conhecer!!!
Camila Lisboa
12 de abril de 2017 at 10:29Vale mesmo! É lindíssimo, Vivi 🙂
Minéia
8 de fevereiro de 2017 at 18:00Olá, Camila.
Meu amei o seu relato sobre a Laguna 69, estou louca pra ir.
Já escalei aqui no Brasil, essa seria minha primeira viagem sozinha fora do Brasil.
Super mega não falo nada de espanhol muito menos inglês kkkk queria algumas dicas suas, pois estou um pouco perdida quero apenas conhecer a 69.
Obrigada,
Minéia
Camila Lisboa
13 de fevereiro de 2017 at 12:15Oi Minéia, tudo bom?!
Pode perder o medo porque essa viagem é bem tranquila, o mais complicado é a altitude.
Do inglês e espanhol.. olha, no Peru é fácil se virar com português, eles são pacientes 🙂 Só falar devagar e pedir para que falem devagar tb!
Fora isso é se preparar, porque as caminhadas são um pouco puxadas mesmo! 🙂
Beijos e boa sorte!
Pedro Henriques
18 de outubro de 2016 at 17:46Esta Laguna 69 é de tirar o fôlego! Excelentes imagens e um relato muito emociante. Parabéns pelo artigo e pelas dicas. Obrigado
Camila Lisboa
24 de outubro de 2016 at 12:47=) obrigada pelos elogios 🙂
Juliana Moreti
16 de outubro de 2016 at 13:09Olà Camila
Quando fiz minha trip para o Peru, quis muito incluir Huaraz, mas decidimos deixar o norte peruano para uma outra viagem!
Hoje, com meu filhote, percebi que terei que adiar bem essa viagem, pois adorei as fotos deste lugar e espero num futuro ter folego (e joelhos) para conhecer essa laguna!
😉
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:54É preciso mais que fôlego e joelhos, Ju! É um preparo psicológico forte! 🙂 Mas não precisa ser super homem não, vai na fé 🙂
Maria João Proença
16 de outubro de 2016 at 10:27Que sitio lindo! E o azul daquela lagoa…? Surreal. Deve ter custado muito mas parece que valeu a pena né? 🙂 Fantástico, obrigada pelas dicas!
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:55É de outro mundo =)
angie
16 de outubro de 2016 at 09:13cada vez que lembro da 69 fico triste de não ter conseguido subir, fui para Huaraz justamente por causa dela e no fim não deu certo…agora eu PRECISO voltar..mas estarei bem preparada para as tretas!
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:55Vamo voltar e a gente vai subir saporra correndo! =)
angie
13 de julho de 2017 at 05:58afff ce é loka subir correndo, morta ja nos primeiros 10 metros se não virar o pe antes aheuaheua
Camila Lisboa
13 de julho de 2017 at 12:55huauhahuhuauhahuauhhuau #metadevida
Lidiane Albuquerque
16 de outubro de 2016 at 05:19Nossa, que lugares lindos ! Amei o post e saber mais dicas para explorar a região. Com certeza está na minha lista! 😉
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:55Vale a pena!! 🙂
Josiane Bravo
15 de outubro de 2016 at 20:10Que super aventura essa trilha Camila, adorei ler tudo e ver essas fotos lindas 🙂 Acho que quanto mais desafiadora é a trilha, mais recompensante é no final. Gosto de trlhas das quais te levam para paisagens exuberantes, essas sim deixam a gente super motivadas né?. Conhecer o Peru e fazer essa trilha estão na minha bucket list 🙂
Abraços
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:57Parece que tudo fica mais bonito no final né? Depois de tanto suor (e lágrimas, rs).
Mas vale a pena tudo porque é fascinante!
Flávia Donohoe
15 de outubro de 2016 at 19:24Místico hahaha, não só no Peru, mas na Bolívia também, que dificuldade né. Que lugar incrível e que fotos maravilhosas. O legal é isso no final a recompensa é melhor que o sofrimento 😀
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:57A altitude faz a gente sofrer, mas o final vale a pena mesmo!
Ana Carolina Miranda
15 de outubro de 2016 at 18:08Camila, as suas fotos são maravilhosas e nos deixam morrendo de vontade de conhecer os lugares por onde você passa. Que lugar lindo!!! Eu não teria coragem de fazer esta trilha, pois morro de preguiça de andar, mas deve ser um passeio sensacional.
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 21:58E eu acho que essas fotos nesse post nem tão tão boas assim… o lugar que deixa tudo maravilhoso mesmo 🙂
Mariana
15 de outubro de 2016 at 17:45Oi, Camila ! Parabens pelo blog, primeiramente !
Chego em Lima dia 10 de janeiro do ano que vem e vou pra Huaraz na madrugada do dia 13. Fico la apenas 2 dias (14 e 15) , ja retornando a Lima na madrugada do dia 15. Em dois dias, o que voce indicaria? Queria muito fazer a laguna 69, mas nao sei quel o melhor passeio para o dia anterior a ela. Pensei em fazer o tour Llanganuco, mas acho que será pouco para me aclimatar para a laguna. O que voce acha?
Obrigada pela atençao! e boas viajens !
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 22:02Oi Mariana!
Acho dois dias pouco pra Huaraz… mas né, se é isso que você tem no roteiro, vai assim mesmo (mas se der pra apertar e tirar dias de outra cidade, vale a pena).
O ideal seria não fazer nenhum passeio pesado e se adaptar a altitude… mas, se você se sentir bem, pode ir ao Chavin de Huantar, que não é um passeio pesado e não tem caminhada.
O Pastoruri acho arriscado demais, já que passa de 5000 metros e tem uma hora de caminhada. Se conseguir adicionar mais um dia, sugiro fazer o pastoruri antes da 69 😉
Aperta esse roteiro aí que vale a pena 🙂
Viaje Comigo
15 de outubro de 2016 at 16:59Só pelas fotografias – aquela das pedrinhas encavalitadas é linda – dá vontade de fazer o mochilão e partir. Que sítio lindo! E que vontade de lá ir. Obrigada pela partilha de ótimas dicas! Boas viagens!
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 22:03É lindo mesmo! Obrigada pelos elogios 🙂
Ana Paula Fidelis
15 de outubro de 2016 at 13:32Nossa! Tú é guerreira mesmo, hein, Camila! Fiquei cansada e me imaginando do seu lugar! Ainda bem que tem pessoas como você para fazer essas trilhas e fotografar estes lugares lindos pra gente ver! kkk 😉
Camila Lisboa
17 de outubro de 2016 at 22:03É maravilhoso mesmo 🙂
Sarah Melo
6 de julho de 2016 at 16:04Camila, li todas as suas respostas sobre o post mas ainda estou com um pouco de receio 🙁 . Estou indo agora em setembro (época chuvosa), mas não quero perder por nada a oportunidade de conhecer Huaraz. Estou indo sozinha (a não ser que eu faça alguma amizade por lá), você acha que existe algum risco?
Muito obrigada.
Beijos!
Camila Lisboa
11 de julho de 2016 at 12:20Tem o risco de se molhar! =P vai na fé, Sarah! O negócio é ir sabendo que é difícil e cansativo… vai controlando o seu ritmo, sem erro! E, já que é época de chuva, leva uma troca de roupa e deixa no ônibus… na volta, se voltar encharcada, tem roupa seca e isso diminui muito a chance de você ficar doente 😉
Coragem, vai dar tudo certo!
Francine Cecília
2 de julho de 2016 at 23:40Boa noite, Camila 😊
Amei todas as informações.
Estou indo com meu marido agora em
Agosto para o Peru. Ficaremos 2 dias em Lima, 5 entre Cuzco e Águas Calientes para conhecer estes dois locais, além do vale sagrado e Machu picchu e por fim decidimos ficar mais 4 dias em Huaráz para conhecer a Laguna 69, Parón e Llanganuco.
Gostaria de ajuda Rs
Primeiro para saber se a quantidade de dias é suficiente entre Cuzco e Águas Calientes para o que queremos fazer. Outra coisa é sobre onde ficar: apenas um dia em águas calientes ou mais dias lá?
Quanto a Huaráz, 4 dias para 3 passeios é suficiente? Gostaria de saber onde fechou o passeio para a Laguna 69 e os valores. Penso em contratar um guia apenas para me sentir mais segura, quanto vc acredita que terei que desembolsar para tanto e onde contratá lo?
Vi que vc demorou apenas 2 horas e meia para subir, vi em outros locais que demoravam 4/5 horas e me assustei 😱
Por fim, vi que postou que passaram pela Llanganuco antes de ir para a 69, então não seria necessário pagar um passeio exclusivo como vi em outro blog para a Llanganuco?
Muitíssimoo obrigada
Camila Lisboa
4 de julho de 2016 at 16:15Oi Francine! Vamos por partes 🙂
Entre Cusco e Aguas Calientes tá boa a divisão.. claro que dá pra aproveitar mais com mais dias, mas o básico vai dar pra conhecer. Assim, acho que vale a pena dormir a noite anterior a subida a MP em Aguas Calientes, isso já seria suficiente!
O da Laguna 69 eu fechei o transfer no hostel que eu fiquei, o Churup, que é muito bom 🙂 Por sinal, se fizer as reservas pra sua viagem usando o linlk do blog, ajuda muito a gente! Me custou 40 soles o tour. E, sério, não precisa de guia… é um caminho MUITO bem marcado… Acho que te fará bem fazer sozinha, pense nisso!
Pode contar entre 2 horas e meia a 4 horas a subida… se demorar mais que isso, pode correr o risco de, na volta, o transporte não estar mais lá! Então, se tiver vendo que não tá indo, é bom ficar de olho no relógio.
O tour passa sim pela Llanganuco, mas o passeio para a Llanganuco é diferente, porque fica mais tempo lá, dá pra tirar mais fotos e, o mais legal, passa por outras cidades da região. Eu era muito curiosa sobre Yungai, e fiz o tour só por isso.. tem um post aqui falando!
qualquer dúvida, só perguntar!
Beijos!
Thais
1 de abril de 2017 at 00:11Francine!! Oi tudo bem? Vc foi?? Como foi?? Tbm tô programado esse percurso em Junho. 2 dias em Lima, 5 em Cusco e 3 em Huaraz
Thais
1 de abril de 2017 at 00:14Camila. Adorei suas dicas!!!!! Na sua opinião é melhor ir primeiro em Cusco para acostumar com a altitude e depois na Laguna?
Camila Lisboa
11 de abril de 2017 at 16:39Na verdade não =/ porque de Cusco você vai ter que voltar a Lima, que é nível do mar e vai ‘perder’ um pouco da aclimatação. É bom chegar em Huaraz e ir mais tranquilo… fazer o passeio da Laguna no terceiro dia na cidade pelo menos!
pedro
1 de junho de 2016 at 13:38Eu posso acampar por um dia na beira da laguna 69?
Camila Lisboa
13 de junho de 2016 at 17:33Em teoria não, mas te falo que já escutei de gente que acampou por lá sim…
Mas tem um camping logo no começo da trilha, num lugar lindão… Lá pode! 😉
Daniela
31 de maio de 2016 at 13:00Olá 🙂 parabéns pelo blog, está me ajudando muito a planejar a viagem pro Peru agora em julho. No post você cita um guia, como funciona isso? Na entrada do parque partem grupos com guias? É gratuito?
Camila Lisboa
1 de junho de 2016 at 12:25Não precisa de guia não, Daniela! Claro que tem como contratar com agências, mas acho bem desnecessário, já que o caminho é BEEEEEEEEEM marcado.
Eu encontrei com o guia de um outro grupo enquanto eu tava subindo, ele que me deu um ânimo para terminar 🙂
Vai na fé, vai dar certo =D
Anderson Souza
16 de maio de 2016 at 12:40Pretendo estar em Huaraz na primeira semana de Junho para realizar esse sonho
Camila Lisboa
20 de maio de 2016 at 12:54Vai amar! <3
Anderson Souza
16 de maio de 2016 at 12:38Olá Camila!Já fiz a caminhada Hidroelétrica-Águas Clientes(3h) e no dia seguinte subi até Machu-Picchu(1:30h) o que me preocupa é o frio/vento…
Camila Lisboa
20 de maio de 2016 at 12:55A trilha é BEEEEM mais pesada que a da hidrelétrica. Mas não desanima, devagar e sempre 🙂
Michelle
11 de maio de 2016 at 23:12Oi Camila!
Quero te agradecer pelo blog, ele foi inspiração e guia na viagem q fiz com meu namorado para o Peru agorinha (23/4 a 09/5/2016). Fomos para Huaraz e suas dicas foram ótimas: fomos para a Laguna 69 (de matar de linda e pesada), Chavin de Huantar e Pastoruri. E tbem seguimos suas dicas para Cusco. Muito obrigada, sua linda!
Beijos
Camila Lisboa
20 de maio de 2016 at 13:01<3 <3 <3
ROGÉRIO GOMES BÜTTNER
5 de maio de 2016 at 13:57Ví sobre esse lugar no FB e vim parar aqui. Agora vou ter que devorar o seu blog sobre lugares no Chile, Peru e Bolívia (o básico da A.S para começar!) para o meu primeiro mochilão e sozinho…
Camila Lisboa
5 de maio de 2016 at 22:53Oi Rogério! Que bom que você gostou 🙂 Se precisar de alguma dica, é só avisar!
Carina
1 de março de 2016 at 13:22Olá! Tou adoro seu blog. Sou portugal, tou saindo para fazer Peru, Bolívia, Chile. Quero adicionar laguna 69 quantos dias preciso para fazer?
Obrigadão
Camila Lisboa
1 de março de 2016 at 16:06Oi Carina! Nossa, estamos internacionais aqui no OMMDA 🙂 que bom que você curte!
Olha, essa caminhada à Laguna 69 é de um dia apenas, dá pra ir de manhã e voltar a tarde tranquilamente. Em Huaraz tem outras coisas legais pra fazer (Chavin de Huantar e o Pastoruri ficam lá pertinho… tem post!) então daria pra aproveitar que foi até lá pra conhecer outros lugares também.
Bom, pra chegar até Huaraz tem que se passar por Lima e são cerca de 8 horas de ônibus.
Beijo e boa sorte com a viagem! Qualquer dúvida, só comentar! 🙂
elisangela selau
19 de maio de 2016 at 14:20Não tem como ir de cusco pra lá? Na realidade estarei em la paz e terei mais 7 dias, que quero ir no canyon de coca, na laguna 69 e no oasis, como sera a melhor forma?
Camila Lisboa
20 de maio de 2016 at 12:41Não, Elisângela! Tem que ir pra Lima de qualquer jeito e de lá pra Huaraz. Pra essas cidades, eu faria Arequipa, Ica, Cusco, Lima e Huaraz, mas accho que 7 dias é muito apertado pra tudo isso, é bem longe =/
Laís Muniz Machado
1 de fevereiro de 2016 at 14:02Ola Camila
Muito legal o seu relato! Estou indo agora março e pretendo visitar a Laguna 69! Adorei as dicas!
Gostaria de saber mais informação sobre esse ônibus que leva até o inicio da trilha. Você fechou com alguma agencia? Pode explicar melhor como localiza-lo?
Obrigada
Camila Lisboa
1 de fevereiro de 2016 at 19:41Oi Laís! Que bom que o relato está te ajudando 🙂
Fechei a van no Hostel Churup (que tem o review aqui no blog e é um hostel que gostei muito!), mas em quase todos os hosteis tem essa opção. Nem se preocupa porque lá você consegue achar fácil.
Ah, se ainda não reservou hospedagem, usa o nosso link da Booking (essa caixinha amarela no lado direito) que nos ajuda pra caramba com o blog e não custa nada a mais pra você!
E se tiver mais alguma dúvida, manda pra gente.
Beijos e boa viagem!
Monalisa
6 de janeiro de 2016 at 09:30Olá! Que post lindo! A minha dúvida é… Tem um época do ano mais favorável pra ir e ver as lagunas azuizinhas? Ou qualquer período dá certo. Obrigada!! Monalisa
Camila Lisboa
8 de janeiro de 2016 at 09:23Oi Monalisa, tudo bem?
Incrivelmente esse lago tem essa cor o ano todo! É lindo lindo lindo!
O complicado por lá é a época de chuvas, que vai de setembro a dezembro, aí é melhor planejar a viagem pra outra época mesmo, mas mesmo assim o clima lá não costuma ser tão complicado assim.
Um beijo!
Camila
Mai
11 de março de 2015 at 17:29Que lindo!! to amando seus relatos! pretendo fazer uma trip pela Colombia e Equador, mas penso em acrescentar o norte do Peru que não conheço muito bem só pra ver essa beleza de perto!
Você sabe se pode acampar por lá ou é um desses parques com controle ambiental, fiscalização e tudo mais?
Camila Lisboa
18 de março de 2015 at 14:04Dá pra acampar no Huascarán sim, só é preciso comprar o ingresso múltiplo, que é válido por vários dias. Tem fiscalização forte em todas as entradas, é bom porque é super bem cuidado 🙂
Dá uma pesquisada no trekking Santa Cruz, que é um dos clássicos de Huaraz, 4 dias de trekking pelo parque, é lindo! Não fiz porque meus joelhos não estavam permitindo na época.
:*
rafael
23 de dezembro de 2014 at 18:14Oi Camila! Adorei esse seu relato… estou indo agora em janeiro prá lá e queria visitar a laguna 69 (me apaixonei desde a primeira vez q a vi!) porém sou meio sedentário…
Qual sua opinião sobre um sedentário tentar ir lá? se´ra que consigo? desde já obrigado!!
Camila Lisboa
23 de dezembro de 2014 at 19:14Olha, Rafael… É uma caminhada pesada, principalmente por conta do final, que é bem cansativo mesmo. Mas na trilha tinha bastante gente que não estava acostumada, cansaram demais e demoraram bastante, mas conseguiram.
Acho que o principal segredo é a aclimatação, estando aclimatado seu rendimento já aumenta. Altitude é um saco =/
Não acho que é impossível, mas eu tentaria algum outro trekking antes em Huaraz antes de tentar a 69, tem algumas opções bem próximas a cidade e você pode ‘se testar’ na altitude com elas. Se tiver bem, parte pra lá! O final compensa bastante =)
rafael
24 de dezembro de 2014 at 12:29Valeu pelas dicas Camila!! Grande Abraço!