A primeira coisa que eu preciso falar: eu não sei quem inventou esse negócio de conhecer as vinícolas em Mendoza de bicicleta. No começo até que é divertido, mas depois, com algumas degustações… Manere no vinho senão o risco é alto (rs).
As vinícolas em Mendoza: onde ir?
Perto de Mendoza há 3 regiões de produção de vinho que você pode escolher e eu já já comento de todas.
Mas já adianto que conheci apenas uma, na famigerada (e barateza!) bicicletinha alugada!

As vinícolas em Lujan de Cuyo
Lujan de Cuyo tem as vinícolas mais top e as mais conhecidas. Obviamente são as com a visita mais cara, que devem ser marcadas com um dia de antecedência.
Falou em caro? Fugi! (rs)
Mas confesso que fiquei curiosa em conhecer a Chandon e a Septima, que são bem conhecidas e tem vinhos ótimos.
Lá também tem vinícolas menores, mas não estão tão concentradas quanto em Maipú pra fazer a visita em bicicleta.
As vinícolas no Valle de Uco
São as vinícolas mais recentes de Mendoza e lá tem várias Bodegas Boutique. É o lugar que vale a pena ir pra passar um dia todo explorando e conhecer muito bem duas vinícolas, aproveitando pra almoçar em alguma delas. Recomendo o post do blog Turistando com a Lu, que conta da experiência nas bodegas do Valle de Uco.

Também não foi a minha opção, já que nenhuma delas tem menu mochileiro ou vende empanadas a preços módicos! Mas, de novo, fiquei com vontade de ir só pra conhecer e beber muito na vinícola Pulenta.
As vinícolas em Maipú e o tour de bicicleta
E Maipú, que é a região com mais vinícolas de Mendoza, foi a minha escolhida. Primeiro, porque é bem fácil de ir. Segundo, porque é bem barato. E terceiro, porque eu queria sim me arriscar meio bêbada numa bicicleta (rs).
Além disso tudo, em Maipú você vai encontrar algumas outras opções fora o vinho: tem alguns lugares que oferecem degustação de azeites, azeitonas e licores. Então dá pra variar um pouco.

Outra coisa boa é que se você é meio preguiçosão e pensa “tá louco, eu quero é beber vinho e não fazer exercício”, olha… a bicicleta ajuda bastante porque as vinícolas não ficam muito longe uma da outra, mas a pé já fica cansativo demais. E nem é tanto exercício, você nem vai sentir
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Quanto custa o aluguel?
De 50 a 70 pesos argentinos pelo dia inteiro. Isso não chega a R$20 😉
E tem vários lugares que alugam, dê uma pesquisadinha no mais barato.
E o caminho a Santiago é uma lindeza só! Confira tudo da janela do busão aqui 🙂
Como chegar a Maipú?
Do centro de Mendoza, na esquina das ruas Rioja e Catamarca, você pode tomar os ônibus 10, 171, 172 e 173 e pedir pro motorista de deixar na frente de alguma das bicicletarias. Não tem erro.
E o ônibus é baratinho, custa um pouco mais de 5 pesos (um real e pouco).
Quantas e quais devo visitar?
Quantas… hmmm.. quantas você aguentar! (rs). Porque se você for no ritmo que eu fui (em 3 visitas), você vai estar meio bêbado no final.

E quais… também é uma escolha sua (p****, a Camila não tá ajudando!), mas vou contar os detalhes das visitas que eu fiz e você decide se vale a pena ou não! 😉
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Comecei a visita pelo Museo del Vino, que conta com uma visita simples pela bodega, que conta um pouco da sua história e da produção dos vinhos. E, no final, uma degustação bem gostosinha. A visita custa ARS 100 e você pode comprar esses 100 em vinho no final!

Dica barateza: “vendi” esses 100 pra um casal de brasileiros que tava comprando vinho lá. No fim, a visita saiu de graça 🙂
Do Museo, segui para a Tempus Alba, que é um lugar bem lindão, mas a visita é auto-guiada, com uns cartazes na casa e no vinhedo. Fraca. Mas, se quiser, tem um menu degustação no cardápio do restaurante… eu pulei e fui pra próxima visita entre todas as vinícolas em Mendoza eu escolhi uma fechada.
Quase em frente a Tempus Alba passei pela El Cerno, que é de produção mais artesanal, mas tava sem guia nesse dia, então segui para a conhecidíssima Trapiche.

A visita à Trapiche foi um show a parte. Pra mim, foi a melhor das vinícolas em Mendoza que conheci. Custou 100 pesos e rendeu.
Primeiro porque o guia era muuuuuuito gente boa e foi todo amigão com a gente, fazendo altas piadinhas, mas explicando tudinho.
Segundo porque o lugar é maravilhoso, uma das mais bonitas vinícolas em Mendoza.

E terceiro, porque depois da visita com uma degustação espetacular, com vinhos top da vinícola, o guia deixou a gente (três pessoas) “matar” uma garrafa a nossa escolha. MEU DEUS! Eu saí de lá sem nenhuma condição de dirigir bicicleta! (Mas tava tudo uma delícia).
Saindo de lá, tive que ir petiscar algo, então… Degustação de azeites! A Entre Olivos conta com uma degustação deliciosa de azeites, azeitonas e pastas… além de geleias e licores (e volta o álcool). Custa ARS 45.

Um pouco melhor da pingaiada, rs, resolvi fechar o dia da Domiciano, uma das clássicas de lá também, mas cheguei exatamente às 17:00 e o último tour tinha acabado de sair. Mas melhor assim, porque eu já tava na conta mesmo.
Bônus: cervejaria!
Nesse caminho todo, ainda parei na Beer Garden, um barzinho charmoso que vende empanadas deliciosas e cerveja artesanal. Uma caneca custava cerca de ARS 30 e são muito boas! Aproveitei e comi umas empanadas pra dar força pro dia também.

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Recomendado?
Não saia de Mendoza sem fazer essas visitas! Tire um dia e se divirta que nem eu, de bicicleta ou a pé mesmo.
(Obs: voltei no hostel e os recepcionistas me zuaram MUITO porque eu tava com muita cara de bêbada, rs).
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RAFAEL BASILIO
15 de agosto de 2019 at 20:19Que post bacana… super sincero… vou seguir suas dicar neste roteiro de bice y vino. Gracias!!!
Luiza
12 de novembro de 2018 at 11:12Olá, boa tarde!
Você fez reserva para o tour guiado nas vinícolas antes?!
Camila Lisboa
23 de dezembro de 2018 at 13:24Não, fiz tudo lá, no dia mesmo!
Marcelo
6 de maio de 2018 at 18:50Oi, qual empresa fez o tour de bicicleta? Tem o contato?
Camila Lisboa
21 de maio de 2018 at 15:53Não fiz com empresa, aluguei uma bici lá em Maipo mesmo 🙂
Julia Molina
24 de julho de 2017 at 19:24Você fez algum daqueles passeios pelas cordilheiras? Foi por excursão?
Camila Lisboa
27 de julho de 2017 at 18:03Fiz o Alta Montaña! É maravilhoso ❤❤ postei foto desse tour no meu ig hj! Olha lá! 🙂
Isabella Lacerda
25 de outubro de 2017 at 11:01Olá Camila! E você fez por excursão o Alta Montana? Estava querendo alugar carro, pois ficará mais barato. O que acha?
Camila Lisboa
29 de outubro de 2017 at 18:21Eu fiz! (e ainda não escrevi aqui, rs). É de boa ir com o carro alugado, desde que não deja super inverno e com mta neve… E a estrada é linda 🙂
DOMINGOS LUIZ GEDOZ
5 de julho de 2017 at 16:38CAMILA boa tarde, que hostal voce ficou em Mendonza
Camila Lisboa
6 de julho de 2017 at 12:41Oi Domingos! Fiquei no Suites Florida. Achei legalzinho, nada de outro mundo.. mas tem um café da manhã bom! O ponto negativo é que não tem wifi nos quartos (ou pelo menos não tinha!), só na área comum.
Mas no geral, achei bom 🙂
Ah, se for reservar, usa o link da booking aqui do blog que ajuda a gente e você não paga nada a mais =D
Elizabeth Ribeiro
5 de abril de 2017 at 19:48Camila, tudo bem?
Estou com viagem marcada para maio para Mendoza. Lendo o seu post, resolvemos fazer esse tour pelas bodegas de bike na região de Maipú, pois realmente sairá beeeeeem mais em conta do que fechafr com alguma agência.
Você tem alguma sugestão de um local para alugar as bikes?
Bjs!
Camila Lisboa
11 de abril de 2017 at 16:35Lá em Maipú você acha vários lugares pra alugar 🙂 Nem precisa fechar antes! Por lá tem várias opções quando vocês descerem do ônibus!
Rondinele Souza
20 de fevereiro de 2017 at 03:45Super curti as dicas, devo fazer Mendoza na saída do Atacama, de Mendonza pra Santiago tem ônibus? Se sim, você poderia dizer mais ou menos quantos pesos pagou? Agradeço desde já! E quanto ao Chile, vai abrir seu Hostel quando? Já abriu? Se não, poderia até ficar nele, já que devo ficar 6 dias em Santiago.
Camila Lisboa
21 de fevereiro de 2017 at 18:52Tem ônibus sim! O valor não lembro (e sempre sobe, então…), mas as empresas que fazem o percurso são a CATA internacional e a Turbus. No site das suas dá pra ver os preços 🙂
E do hostel… já abri sim! (por isso ando postando pouco, rs). É o La Minga Hostel, em Chiloé – não é em Santiago!! 🙂
Tamara
8 de fevereiro de 2017 at 15:10Oii! Adorei suas dicas!! Super ajudou 🙂 E você recomenda algum hostel em especial? Pensei em fazer Mendoza e Santiago, já que vou tirar uns 20 dias, você acha fácil ir de um lugar pro outro?
Camila Lisboa
13 de fevereiro de 2017 at 12:17Oi Tamara!
Olha, pra ir de Santiago pra Mendoza tem ônibus e a vista é MARAVILHOSA!
Em Mendoza fiquei no Hostel Suites e é bonzinho. O café da manhã é bem bom, o lugar é bem centrico mas o problema pra mim é que o wifi não pegava no quarto =/ Mas fora isso, e bem bom 🙂
Adro
28 de julho de 2016 at 17:32“Dica barateza: “vendi” esses 100 pra um casal de brasileiros que tava comprando vinho lá. No fim, a visita saiu de graça :)” eu ri alto. hahaha. cara, tu é mto querida. bjão.
Camila Lisboa
1 de agosto de 2016 at 18:24hahahaha…não devia contar essas coisas no blog =P mas né, acontece!
Obrigada =DDD
Débora Querido
3 de abril de 2016 at 21:48Estamos querendo ir pra Mendonza em julho e tentar ir até Las Leñas. Vcs sabem sobre esse tipo de passeio? Vale a pena? Pelos preços, tô achando que ñ tem perfil de mochileiro….
Camila Lisboa
7 de abril de 2016 at 12:44É uma estação de Ski, né, sempre é caro =/ tem algumas que você pode ir pra brincar na neve (Frozen Feelings, rs) e não paga nada (ou pouco, uns 50 pesos), mas pra chegar, a maioria, só com agência.
Bárbara Kolstok
24 de fevereiro de 2016 at 11:50Mendoza foi uma das melhores viagens que fiz!
Adoro vinho, então dediquei alguns dias para isso!
E ao contrário da Camila, fui a Lujan de Cuyo e acho que vale a pena! Fomos de onibus mesmo e o motorista parou na frente de onde iriamos descer.
A Chandon é linda, mas é uma visita para “turista”, ou seja, tem tipo um cenário (MARAVILHOSO) onde apresentam o video institucional e informativo antes da visita. A visita é bastante rápida e quase não da para ver o processo em sim, no fim uma degustação simples em um lugar muito bonito.
A recepcionista do nosso hostel já avia alertado para isso, mas como queriamos muito conhecer lá ela sugeriu um roteiro para aproveitarmos mais.
Na mesma rua da Chandon, um pouco mais a frente tem a TAPIZ, vinicula menor, mas na qual a visita foi espetacular e longa! Saimos muito bebados e, aí sim, entendendo tudo de vinho! Deu para ir a pé tranquilamente de uma vinicula até a outra.
Nas fotos a mais clara é na Chandon e a mais escura na Tapiz
Camila Lisboa
24 de fevereiro de 2016 at 11:54Bêbado e achando que entenderam, né? hahahah
Mas valeu a dica! Eu quero muito voltar e aproveitar 100%. Beijos e obrigada!
Gustavo Gonçalves
25 de agosto de 2017 at 13:52Bárbara, estou querendo ir a Chandon e a Tapiz. Estou com dificuldade em saber se tem como ir de transporte público. Você conseguiu chegar lá de ônibus? Pode passar dicas?