Reza a lenda que é a cidade com o maior número de centenários do mundo. Reza a lenda também que os velhinhos andaram mentindo um pouco a idade pra cima em Vilcabamba, no Equador, rs.
Lenda urbana ou não, dá pra até pra acreditar que se pode viver mais de 100 anos num lugar como esse: natureza estonteante num vale que também foi conhecido como sagrado pelos incas, um lugar de descanso e lazer lá pelos anos de 1500 e tanto.
Vilcabamba: o que fazer? (ou, o que não fazer!)
Lá é um ótimo lugar pra tirar ‘férias das férias’, intercalando trekkings pela região com descanso na piscina, conversa com os locais na praça central, comida vegetariana, hippies (muitos hippies), massagens, etc…
Lá é um lugar tão ‘buena onda’ que duas vezes que eu estava na praça central tinha gente fazendo massagem/quiropraxia sem cobrar nada, só por doação. Muito amor! <3
Eu fiquei num hostel excelente, que na verdade nem hostel é, mas o dono, um querido alemão viajante que achou no Equador o lugar pro seu ioga e sossego, fez dois quartos compartilhados muito confortáveis e cobra um preço bem bom (USD 8,5) pra uma estrutura incrível com piscina, restaurante a preço justo e aulas de ioga de graça todo dia. Dá pra viver lá. Sério.
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A vida slowmotion por lá durou 5 dias (além de eu viajar devagar normalmente, eu fiquei stuck mesmo, numa preguiça bem justificável…) e nesses dias eu aproveitei bastante da região, sempre fazendo um ou outro trekking por ali. A Izhcayluma, que é a hosteria que eu fiquei, organizou um sistema de trekkings na região, com mapas e placas de sinalização. Muito fácil e muito didático.
Não tenho todos os mapas (ahhhh =/ ), mas vocês conseguem em qualquer hostel por lá, mesmo não ficando no Izhcayluma. Tem trekkings de diversas dificuldades, de 2 horas até dias, e todas as informações necessárias estão nos mapas e pelo caminho. Seguindo tudo certinho, impossível dar errado.

Esses trekkings em Vilcabamba não me impressionaram tanto em termos de beleza, mas é uma atmosfera tranquila e um bom exercício. Pra quem gosta, recomendo.
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Um trekking que eu achei incrível (e um pouco difícil) foi o ‘looping’ no Parque Nacional Podocarpus. É uma caminhada de 4 a 5 horas no meio do ‘cloud forest’/bosque nublado. Indo cedo, dá pra ver muitos pássaros e é bom ir cedo mesmo, fim do dia costuma ser chuvoso.O Parque fica um pouco longe de Vilcabamba, cerca de 30 minutos de carro, e você tem duas opções de ida. A primeira é um táxi (USD 20), que te deixa bem no começo das trilhas, ou pegar o ônibus de Vilcabamba a Loja (USD 1,3) que te deixa na entrada do parque, mas acrescenta 8 km de caminhada até o início da trilha (você pode arriscar uma carona, mas são poucos os veículos lá, a via é somente de acesso ao parque).
Seguindo o mapa acima, fiz exatamente o contrário do que as setinhas indicam, ao invés de ir a direita no estacionamento, começamos a esquerda. (Sim, começamos. Fui eu e mais uns amigos e eu indico ir acompanhado porque o risco de torção é bem alto). Essa indicação de começar do lado contrário foi do próprio pessoal do parque, já que esse primeiro trecho (a direita) era bem complicado e estava com bastante lama. Fazer descendo deixaria a trilha mais arriscada aos joelhinhos
podres como os meus.A primeira parte é difícil, muita lama, muita pedra solta, muita canseira. A segunda parte, da bifurcação até o mirador, é complicada porque rola um medo de altura. O caminho é bem na parte superior da montanha… deu uma bobeada pra qualquer lado cai feio muitos metros pra baixo. Muita atenção nesse trecho!
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O mirador tem uma vista linda das montanhas e do vale, vale a paradinha para o descanso, comer alguma fruta e curtir a paisagem.
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Do mirador até o estacionamento é a parte fácil da caminhada, além de ser somente descida, o caminho é largo e bem demarcado (até o mirador o caminho é só pra uma pessoa, uma pequena trilha mesmo). Se você não está com pique de dar toda a volta, a subida e descida até o mirador pela mesma trilha já vale o passeio (e dura 2 horas somente).
O que levar?
Calças compridas – muitos mosquitos e vegetação que corta (se você não se incomoda, vai no shorts mesmo)
Protetor solar e chapéu: a trilha é bem fechada em boa parte do caminho, protetor eu nãos dispenso, mas o chapéu acredito que não necessite.
Repelente.
Água (recomendado pelo menos um litro).
Frutas e comidas leves.
Gastos:
USD 20 em cada trecho do taxi (USD 10 para cada, fomos em 4 pessoas)
OBS: Já deixe combinada a volta com o taxista, lá não pega celular e não tem telefone público =/
Entrada do parque: grátis =)
Já foi a Vilcabamba? Ou está planejando ir? Comente e conte o que você achou!
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