Essa era uma das grandes expectativas quando pensei em Equador. A Laguna Quilotoa foi formada após o vulcão de mesmo nome se tornar inativo. Doido, né? Você tá lá, vendo a água azulzinha/verdinha e na verdade tá é em cima de um vulcão… Coisas que o Equador faz por você!

A cratera/laguna tem 3 kilômetros de diâmetro e é incrível: as cores vão mudando conforme você vai chegando mais perto da água.

Ok, preciso confessar, só fiz meio caminho até a Laguna. A descida não é exatamente difícil, mas o caminho é meio complicadinho, com muita areia fofa e pedra solta. E eu ia descendo e pensando: ‘subir isso vai ser um inferno pro meu joelho podre’… ainda mais a quase 4 mil metros de altitude.

Não conhece a história /desesperadora/ triste da blogueira e seu joelho? Sofra junto aqui.

Cheguei num ponto que eu desisti e fiquei tirando fotos de lá mesmo… Se eu tivesse ido até embaixo, poderia navegar no lago. Mas não me arrependi de não ter descido, depois começou a armar uma chuva que deu até medo.

Se você quiser descer e tem medo da subida assim como eu, estão a disposição cavalos e mulas também. 😉

Ao redor da cratera, antes da descida para as margens da laguna, tem um pequeno povoado e lá você pode encontrar artesanato, hosteis de diversas opções de qualidade e preço e também restaurantes.

Achou linda? Concordamos! A laguna Quilotoa está na nossa lista das 9 lagunas mais bonitas da América do Sul, confira as outras lindezas aqui.

O difícil mesmo é conseguir informação dos ônibus naqueles lados… Tanto pra ir quanto pra voltar os horários são místicos, tudo depende muito da sua sorte. Na ida, chegando no terminal de Latacunga, fui no intuito de pegar o ônibus que teoricamente sairia as 9… na verdade, saiu quase 15 pras 10.

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Na volta, fiquei uns 10 minutos andando a toa pelo povoado e perguntei pra um local sobre os ônibus e a resposta foi ‘ah, hoje é segunda né? Acho que não tem mais não, melhor você pegar um taxi’. Esse taxi me deixaria na cidade de Saquisili e de lá passam muitos ônibus pra Latacunga, seria tranquilo.

E cadê um taxi? Achei uma francesa e uma alemã pra dividirem um taxi, mas não achamos ninguém pra nos levar. Nice. Deu mais 10 minutos aparece o ônibus. Místico de novo.

A volta foi falando com a francesa, que se perdeu feio tentando fazer o Quilotoa Loop, que é a volta toda na cratera. Segundo ela, quase não tem indicação e ela foi salva por um pastorzinho de ovelhas local. Então, prestenção se for! Não vá sozinho e pegue muitas informações de como fazer com os locais.

Dica:

Eu fiquei em Latacunga porque acredito que seja mais fácil, mas saindo cedo de Quito, um bate e volta pode ser possível (mas bem corrido!).

Gastos:

Ônibus de Latacunga para o Quilotoa (empresa Vivero): USD 2

Ônibus de volta: USD 2

Entrada: USD 2