Preciso confessar, mesmo sendo a mochileira mão-de-vaca convicta, que quer gastar pouco e que não gosta de tour, resolvi esse dia dar o braço a torcer e embarcar nessa furada missão para conhecer os arredores de Huaraz e em especial, a Laguna Llanganuco.
Ah, e não foi nada furada… apesar de ter alguns pontos “não tão altos” assim.
Primeiro, preciso contar a minha rotina em Huaraz pra vocês, que consistia em:
- acordar
- tomar café
- ir pra rua negociar os tours que estavam saindo em 10 minutos
Nessa de ‘viver perigosamente’ eu cheguei a economizar metade do preço dos tours, que foi esse caso, mas né, corre-se sempre o risco de não fazer nada o dia todo se os tours estiverem lotados.
Como é o tour?
O tour é cheio de paradas estratégicas, vulgarmente conhecidas como pega turista. Mas algumas valem muito a pena e a gente conta tudo!
Carhuaz
Lúcuma? Algarrobo? Guanábana? Tuna? Nomes estranhos pra você? No Peru esse são sabores de sorvetes bem conhecidos (e bem gostosos!).
Campo Santo de Yungay
Pra mim, o ponto alto do tour (tá, não dá pra negar que fechar com a Laguna foi maravilhoso também), foi conhecer a cidade de Yungay, no caminho à Laguna Llanganuco, que tem uma história trágica e recente.
Em 1970 um terremoto arrasou o Peru, mais de 50000 pessoas morreram por todo o país, uma tragédia triste para a nação.
Mas em Yungay, o reflexo foi ainda maior… Do Nevado Huascaran, símbolo da Cordilheira Branca, que nos acompanha para todos os lados dessa região e é cartão postal do Parque Nacional, que leva o seu nome, se desprendeu um bloco enorme de gelo que soterrou a cidade de Yungay completa.
Mais de 10 mil metros cúbicos de gelo soterraram a cidade, deixando apenas 300 pessoas vivas: algumas crianças que estavam no circo da cidade e as pessoas que estavam no cemitério, que é a parte mais alta da região. Quem conseguir alcançar o Cristo Redentor, se salvou.
A gente conta a história assim e já arrepia, quando se conhece o lugar, o sentimento é mais potente.
Parque Huascarán
Depois da parada em Yungay, seguimos para dentro do Parque Huascarán, onde está localizada a Laguna Llanganuco.
Outra sugestão de passeio em Huaraz é a visita a uma das ruínas mais antigas da América do Sul, o Chavin de Huantar
A laguna está a caminho da Laguna 69, que já explicamos todos os detalhes do trekking, quanto custa, tudo!
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E dá pra aproveitar bem, ficamos cerca de uma hora andando a beira da laguna e pode-se até navegar nela (coisa que a gente não se arrisca… e conta o porquê aqui).
Caraz
Essa parada é a clássica pega turista. Mas aproveite, a cidade é conhecida pela qualidade do Manjar Blanco, um tipo de doce de leite da região. Uma delícia!
Quanto custou?
A gente já contou a tática ninja pra vocês, né? Mas vale lembrar que o Parque tem a entrada de 10 soles.
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Valeu a pena conhecer a Laguna Llanganuco?
Se você não tiver feito o trekking a Laguna 69, eu te indicaria o tour sem nenhuma dúvida, porque as paisagens valem a pena sim! (Apesar de cansar um pouco essas paradas um pouco sem sentido).
Agora, se você fez conheceu o Parque Nacional Huascarán, acho que vale mais a pena ir por conta a Yungay (você pode ir de ônibus ou táxi, como preferir), porque a história do lugar é bacana e vale a pena conhecer.
E se for em tour… Aproveite tudo! Não vale ficar de cara feia só porque o guia tá falando umas abobrinhas 😉
Vitoria
25 de setembro de 2018 at 18:53Só faltou falar o valor da tour 🙁
Camila Lisboa
23 de dezembro de 2018 at 13:44Na época foram uns 30 soles 😉
Ligia
10 de julho de 2018 at 09:16Qual mês do ano você fez a laguna 69?
Camila Lisboa
23 de julho de 2018 at 15:20em agosto!