Resolvi criar uma nova seção no blog, o Diário de Workaway, falando um pouco mais do que muitos me perguntam: a vida de uma louca viajante sem casa de uma mochileira que resolveu viajar o mundo trabalhando como voluntária pelo Workaway, que uma plataforma que oferece trabalhos pelo mundo todo. Comece por aqui se você tem dúvidas 😉 

Como tudo começou

Fazia tempo que estava buscando um bom lugar pra fazer mais um trabalho no Chile e calhou essa vaga, numa cidade que eu adoro e pra fazer algo que eu adoro ainda mais. Uma chocolateria em Puerto Varas buscando uma pessoa para trabalhar por duas semanas! E que dúvida eu tive?

Tem um post lindo de Puerto Varas aqui no blog, já leu?

Além de tudo, quem me conhece desde os tempos da universidade se lembra que as minhas trufas e ovos de páscoa eram quase uma lenda entre os alunos da Engenharia Química UFSCar. Já ia começar com bagagem.

Dia 1 – Diário de Workaway

No dia anterior já armamos para que eu começasse a trabalhar às 9 da manhã, então teria que sair às 8:45 da casa da minha chefe/anfitriã.

Pra não correr riscos, alarme para às 7:45, roupas separadas desde o dia anterior, café da manhã tomado e direto pra aprender tudo sobre o novo trabalho.

A chocolateria é uma loja/fábrica, onde a parte da frente tem o atendimento aos clientes que vem comprar e no fundo fabricamos os bombons. Siiiiim, fabricamos porque eu também vou ajudar a fazer. Mas é um negócio pequeno e artesanal, mas não por isso deixa de ser delicioso! Bom, a dona é belga, assim como o chocolate.

E assim foi meu dia, entre atender clientes e tentar saber o que era cada coisa – tem uma variedade de sabores incríveis, fazer nota fiscal, limpar e até preparar umas forminhas pra bombons. De verdade, as 5 horas passaram voando…

Duas da tarde no relógio, voltando pro lar das duas semanas. E pra conhecer meus dois vizinhos de quarto, que são os mais fofos do universo! Os filhos da minha chefe e são uns amores de cabelos cacheados <3 enquanto eu estou aqui, no computador, escrevendo do meu dia pra vocês eles me perguntam várias coisas do Brasil, qual a minha cor preferida e se eu também não como carne, rs.

As relações nesse tipo de trabalho é a parte mais incrível. A empregada da casa que se senta para almoçar comigo e me conta de tudo sobre a vida no campo, as crianças que me perguntam se eu sei falar francês e que podem me ensinar, a pessoa que abre as portas da casa para um estrangeiro, oferecendo tudo de bom e dividindo a casa e a vida com um desconhecido.

E isso foi só o primeiro dia… Bem fácil e gostoso até agora! 🙂

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