Tá aí uma boa pergunta “o que fazer em Coquimbo?”. Ou a melhor seria: o que que eu vim fazer em Coquimbo? Na vida de surfar em sofás alheios eu, viajando para o norte do Chile, tinha a ideia de parar em La Serena, mas infelizmente ninguém podia me receber por lá e acabei parando nessa vizinha e desconhecida cidade chilena.
E não é que me surpreendeu?
O que fazer em Coquimbo?
No meu tour quase que religioso, passei por lugares inesperados e fui surpreendida pela cidade, que eu não tinha nenhuma expectativa, admito.
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Cruz del Tercer Milenio
Por toda Coquimbo você consegue vê-la. É uma cruz gigante no alto de um morro, perto da praia e que foi construída no ano 2000 como comemoração do Jubileu do Terceiro Milênio.
Fora o papo religioso, o lugar é legal pra ir porque tem a melhor vista da região. E é claro, a cruz tem 93 metros de altura (falei que era gigante!) e dá pra subir até a parte larga da cruz, onde tem janelas de vidro e dá pra ver tuuuudo, até La Serena.
O lugar é realmente bonito e bem pensado para o turismo. E bem cuidado também.
Como chegar? Sinceramente, eu fui no “olha e segue”, já que não tem como perder a cruz de nenhum lado da cidade. Mas você pode pegar um Colectivo (um táxi compartilhado, bem comum no Chile) que te deixe lá por CLP 800.
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Quanto? 2000 pesos a entrada
Bairro Inglês
Ainda na cruz, tem um posto de Informações Turísticas bem legal (a mocinha ficou falando comigo uma meia hora, já que nunca tinha visto ninguém do Brasil por lá, rs) onde me deram um mapa do centro histórico de Coquimbo e indicações do que fazer.
Com o mapa, desci a pé mesmo para o Bairro Inglês, coisa de 20 minutos de caminhada.
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Aí, na frente do primeiro casarão colonial a surpresa… Um tour de graça oferecido pela prefeitura de Coquimbo. Não, não é um daqueles Free Walking Tour por gorjeta não, é de graça mesmo, um funcionário da prefeitura que nos levou pra conhecer o bairro.
E nos levou 3 pessoas só, o que é mais legal, um tour quase exclusivo e grátis!
Passamos por praças e construções antigas do centro e entramos em algumas que não entraríamos sozinhos, então, anote a dica:
Quando? De terça a sexta as 12:30 em frente a Casa Centro Cultural
Quanto? De graça (já disse, mas é bom frisar 🙂 )
Mesquita de Coquimbo
Eu nunca tinha entrado em uma mesquita na minha vida e em Coquimbo tive a possibilidade de conhecer um pouco dessa cultura tão diferente.
Outro lugar que não tem como errar pra chegar, a mesquita fica na outra ponta de Coquimbo e também em cima de morro (competição?) é fácil de chegar por conta andando ou usando um colectivo.
Na verdade o lugar não é somente uma mesquita, é um centro de diálogo de civilizações, para aproximar um pouco a distante e desconhecida realidade árabe islâmica, nesse caso, principalmente marroquina.
Fui muito bem recebida e aprendi bastante. Mas o que mais impressiona é o lugar, que é maravilhosamente cheio de detalhes tão pequenos que você pensa que não pode ser uma mão humana que fez isso…
Tire os sapatos e aproveite a energia do lugar… e aprenda um pouco, lá eles tem bastante a ensinar!
Em teoria não se pode tirar foto do lugar, mas o guia falou que tirava umas da gente (sem garantia de qualidade na foto!), então né, aceitei!
Onde? Calle Los Granados, 500
Quanto? Grátis
Praia La Herradura
Pra fechar o dia bem, uma prainha pra relaxar. A praia La Herradura é pequena e calma, já que é como uma baía. E se tiver coragem, entre no gelado pacífico (coisa que eu só fiz duas vezes na vida… na Ilha de Páscoa e em Huanchaco – Peru).
Cassino de Coquimbo
E pra começar a noite, que tal uma fézinha?
Juro pra vocês que nunca tinha entrado em um cassino na vida e o meu host do couchsurfing, que é meio viciadinho e admite, me levou pra conhecer.
Aprendi sobre todos os jogos e fiquei por lá pra ver um show de uma banda tocando hits dos anos 80. Superdivertido e valeu a pena.
E não, não joguei! 🙁 pobreza!
Quanto? Depende do dia, quando eu fui não paguei nada!
Onde? Avenida Peñuelas Norte, 56.
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Reserva Nacional Pinguino de Humbolt
Um passeio que eu só não fui porque estava na ansiedade por Puerto Madryn e Punta Arenas (e no final, não vi pinguim em nenhuma das duas, viu, fui desdenhar…).
Mas é um passeio um pouco caro, sai cerca de CLP 40000 e te leva à Reserva onde dá pra ver os famosos pinguins (de dezembro a março), leões marinhos, pelicanos, gaivotas e se você for sortudo, até golfinhos.
É um passeio de barco pelas ilhas dentro da reserva, então prepare o estômago porque balança. Eu conheci as Islas Ballestas no Peru e meu estômago chiou, rs.
Entrada: CLP 2500
Como chegar? em tour ou de carro. São 90 kilômetros de Coquimbo, indo em direção a Punta de Choros.
Super Super Super recomendo a esticada ao Valle del Elqui (link), onde são produzidos os famosíssimos Piscos (e tem um céu espetacular!)
E sabe que, no final, acabei nem conhecendo La Serena?! E nem fez falta, viu, Coquimbo cumpriu e bem o papel na região. Fica pra uma próxima viagem!
Gostou? Não gostou? =( Comente e conte se gostou da nossa lista o que fazer em Coquimbo, ou suas dúvidas, dores e sofrimentos. Fala que te escutamos!
Dayane Oliveira
15 de fevereiro de 2016 at 16:23Camila vale a pena ir a Coquimbo só pra conhecer a região? Quantos dias você indicaria? Mais uma vez, obrigada! 🙂
Camila Lisboa
17 de fevereiro de 2016 at 09:18Depende de onde você vai estar, Dayane. Ir a Coquimbo só pra ir, hm, não me convence… Mas se der uma esticada ao Valle del Elqui, aí sim acho que vale muito a pena uma saída de Santiago.
Nesse conjunto, entre 3 e 4 dias você conhece tudo! 🙂