Ir a Santiago e não ir a uma vinícola é quase um sacrilégio: o vinho é uma divindade no Chile, bebido como água em quase todas as refeições. Se você não sabe o que é um Carménere, um Cabernet Sauvignon ou um Merlot, você precisa conhecer (e beber!) mais dos vinhos chilenos.
Mas também não se preocupe, com uma visita à qualquer vinícola da região você já vai aprender o básico e vai poder sair como um entendedor do básico de vinhos (e pagando de sommelier com os amigos).
Como chegar?
Não é difícil não, mas muitos tours em Santiago oferecem essa visita. A nossa opinião? Não caia nessa! Ir de ônibus é bem fácil e rápido (e ir no tour vai te custar umas 10 vezes mais, compre isso em VINHO! 🙂 )
Pra chegar na Concha y Toro você deverá chegar a Estação de Metrô Las Mercedes, que fica na Linha 4 (Azul Escuro). Use a saída “Conha y Toro Ocidente” e você sairá de frente a um ponto de ônibus. Aí é só pegar um desses: 73, 80 ou 81 e peça para o motorista te avisar onde descer (eles já estão mais que acostumados). Mas é só uns 10 minutos do Metrô, fique esperto!
Nos hospedamos no Rado Hostel e contamos todos os detalhes de lá nesse texto aqui.
A visita Tradicional à Concha y Toro
A visita Tradicional, que é a mais simples e mais barata pela Concha y Toro, pode ser feita em espanhol, português ou inglês, é só escolher a língua quando fizer a reserva pelo site. A primeira parada é um passeio pelos jardins e pela casa do antigo dono da vinícola, que atualmente é usado como área administrativa da empresa.
O lugar é maravilhoso e super bem cuidado, cheio de detalhes e tem até coelhinhos andando pelo jardim, um charme.
A degustação de lá é feita em partes e, depois de conhecer a plantação de uvas, provamos o primeiro vinho, normalmente um vinho branco.
Degustação feita, seguimos para a área onde é armazenado o vinho, uma sala climatizada e cheia de barris. Ao contrário de muitas visitas, lá não se conhece a área de produção de vinhos, que é apenas citada, mas não vimos os equipamentos.
E mais degustação. Dessa vez, do clássico chileno, o Carménere.
Use os nossos parceiros para viajar tranquilo e ajudar o OMMDA:
Reservando com esse link aqui da Booking, você não pagará nada a mais por isso e nos ajuda (e muito) a manter o blog!
A Real Seguros é um comparador de Seguros Viagens e com o nosso link você já ganha 15% de desconto em qualquer compra!
Seguimos para o espaço onde os vinhos mais premiados da Concha y Toro ficam e o lugar onde nasceu a lenda do Casillero del Diablo, que é contada de forma bem lúdica, com projeções na parede e uma gravação conta a história do vinho mais conhecido da vinícola.
Segue a gente no Instagram? Ainda não? Todas as nossas fotos estão no @omelhormesdoano. E use também a nossa hashtag #omelhormesdoano pra gente repostar as suas fotos!
Por último, degustamos o Cabernet Sauvignon, uma delícia também.
Quanto custa?
A visita tradicional custa CLP 12000 e dura cerca de uma hora. O Tour Marquês de la Concha, que é mais completo e tem a degustação de vinhos exclusivos guiada por um sommelier, custa um pouco mais, CLP 22000.
Ambas precisam ser agendadas por esse site aqui, mas o pagamento você efetua lá na vinícola mesmo.
Vai pra Santiago? Além de beber vinho, a gente recomenda muito conhecer os museus da cidade. Confira o nosso guia de museus pra te ajuda a escolher os que mais te agradarão!
O que a gente achou?
Não gostamos. Já sabíamos que era um fast food do vinho, mas mesmo assim pareceu muito forçado, parecia que se interrompesse a guia, ela nunca mais ia conseguir voltar na decoreba do tour, rs.
O teatrinho da história do Casillero del Diablo também foi muito forçado e, no geral, a visitação foi bem corrida, com a guia que nem deixava a gente terminar a degustação em um ponto e já tava mandando a gente seguir pra próxima parada.
Pessoalmente, recomendamos uma visita a uma vinícola menos comercial, mas das mais conhecidas de Santiago, achamos a da Undurraga (que tá explicadinha nesse post aqui) bem melhor!
Quer saber das furadas de Santiago? Leia esse post aqui!
Mas um passeio que recomendamos demais é a subida ao Cerro San Cristóbal e Santa Lucia. Veja os detalhes e as fotos aqui.
Faça uma blogueira feliz, conte o que achou do nosso post aqui nos comentários! É rapidinho!
Elizabeth Moreira Lima
17 de janeiro de 2019 at 13:58Puxaaa… tinha tanta vontade de ver a Concha y Toro. Agora, nao sei.😭 Os vinhos chilenos que conheço são da Concha y Toro. E agora?
Camila Lisboa
9 de abril de 2019 at 14:58Eu adoro os vinhos da Concha y Toro, mas a visita é muito mais ou menos… compra os vinhos no mercado, mas pode escolher outra vinicola pra visitar 😉
Jorge Martinez
26 de outubro de 2018 at 16:25Obrigado por dedicar seu tempo dsitribuindo informações.
Agora fiquei em dúvida…. Undurraga, Santa Rita ou Emiliana……
De qualquer forma, legal mesmo sua descrição dos lugares e as informações.
Sucesso para voce.
Camila Lisboa
23 de dezembro de 2018 at 13:39As 3 são ótimas! 🙂
Roberta
27 de julho de 2018 at 16:51Depois de ler muito, finalmente “desescolhi” a Concha y Toro! realmente parece ser muito “turistão”, e ler seu blog só reforçou essa ideia na minha cabeça =)
Rafaella
24 de setembro de 2017 at 00:15Boa noite, vc sabe se criança pode conhecer a vinícola? E alguma dica para o ano novo, qual melhor local para passar a virada do ano.
Muito obrigada,
Rafaella
Camila Lisboa
27 de setembro de 2017 at 16:19Pode sim e inclusive não paga 😉
Ano novo é em Valparaíso, a maior festa do Chile, Rafa!
Gisele
30 de julho de 2016 at 22:42Das vinícolas que vc conheceu em Santiago, qual vc indicaria pela beleza, estrutura e atendimento.?
Camila Lisboa
1 de agosto de 2016 at 18:14Oi Gisele! Eu gostei DEMAAAAAAAAAAIS da Santa Rita. Achei o lugar lindo e a visita super completa.
Mas a Emiliana também ganhou meu coração, já que produz vinhos orgânicos e o lugar é MARAVILHOSO!
Dá uma olhadinha nesses posts que podem te ajudar a decidir 😉
Gisele
30 de julho de 2016 at 22:41Muito bom seus post
Camila Lisboa
1 de agosto de 2016 at 18:14Obrigada! <3
MANOLO HUERTA
28 de abril de 2016 at 16:00TEXTO FORÇADO,A VINHA E PIONEIRA EM QUALIDADE E ACOLHIMENTO SÃO EXTREMAMENTE ATENCIOSO E MUITO CARINHOSOS COM OS BRASILEIROS, PARA ELOGIAR UMA VINHA NÃO PRECISA DESPRESTIGIAR OUTRA, EXISTEM OUTRAS TB NA REGIÃO DE COLCHAGUA E CASABLANCA QUE VALE LA PENA VISITAR …SIM DESMERECER JAMAIS A QUE DA O RECADO MUITO BEM EM CHILE, E MUNDO.
Camila Lisboa
28 de abril de 2016 at 16:31Ao nosso ver, não desmerecemos a Vinícola, já que falamos tudo, com detalhes o que aconteceu: os lindos jardins, a instalação bacana, etc. E a nossa opinião é pessoal, assim como a sua. Mas não me sinto, como blogueira, à vontade em recomendar essa visita, que me pareceu superficial e fraca. Citar uma outra opção foi a nossa maneira de indicar um passeio mais bacana ao leitor (e poderíamos citar outra, inúmeras, que gostamos mais).
Opinião negativa é uma coisa, desprestigiar, é outra 😉
Mas se você gostou, que bom 🙂 E que bom também que sentiu o carinho deles pelos brasileiros. Essa parte faltou (e muito) com a gente!
Debora
13 de dezembro de 2015 at 23:58Passei para conhecer seu blog e adorei!
Muitas dicas interessantes!
Fiquei morendo de vontade de ir ao Chile!
Camila Lisboa
15 de dezembro de 2015 at 20:33Vem visitar a gente no Chile 🙂
E esperamos que continue acompanhando! Um superbeijo!
Cristiane
13 de dezembro de 2015 at 19:11Não é a 1ª vez que leio esse tipo de reclamação da Concha y Toro, que é comercial demais. Por isso não fui lá na 1ª viagem a Santiago.
Agora vou voltar, e coloquei a Concha y Toro na lista, mas atrás de várias outras vinícolas. rs. Só vou se der tempo.
Obrigada por dividir suas impressões conosco.
Beijo, Cris.
Camila Lisboa
13 de dezembro de 2015 at 20:05Coloca uma mais na lista antes da Concha y Toro: a Cousiño Macul 😉
Bárbara
13 de dezembro de 2015 at 11:59Quando fui achei que valeu pelos jardins e pela estrutura do lugar, que é muitooo lindo!
Porém no quesito informação, faltou muita coisa. Quando estávamos degustando já havia outro grupo muito próximo, parecendo que estavam esperando a gente sair dali. Isso foi ruim… vale por falar que conheceu a Concha y Toro…