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Vulcão Lascar: o segundo de muitos

Vulcão Lascar: o segundo de muitos

Chile, San Pedro de Atacama

Esse negócio de subir montanha vicia, sou eu mais uma das contaminadas por essa doença. Sempre fui de caminhar, fazer trekking, mas parece que o desafio de chegar ao cume é sempre mais recompensador. Ainda mais de um vulcão. Ainda mais se está a mais de 5500 metros de altitude. Dessa vez, foi o vulcão Lascar, em San Pedro de Atacama, o meu objetivo.

Os preparativos para o Vulcão Lascar

Os vários queridos brasileiros que eu encontrei fazendo os passeios com a Ayllu Atacama escutaram muitas vezes os meus lamentos: eu queria muito subir o vulcão Lascar no último dia da viagem, mas tava com a cabeça fervilhando de dúvidas.

A principal era se eu dava conta. Tenho condicionamento físico relativamente bom, mas a altitude me mata. Lembra do terror no Cânion del Colca? Então, ele vinha e voltava na minha cabeça toda vez que pensava em subir o vulcão Lascar…

E algumas coisas aconteceram…

Vulcão Lascar
Muitas coisas aconteceram, mas o frio foi o que pegou…

No Salar de Tara, o vento estava tão forte e congelante que me deixou sem voz e com a garganta zuada. Maus pressentimentos…

Mas fiz a minha parte sofrida: cortei o álcool ~tchau vinito~ e tomei remédio direitinho pra ver se estava 100% pra subida. Até fui dormir cedo, só que…

A maldita noite anterior a subida ao Vulcão Lascar

Em pleno domingão, os vizinhos do hostel que eu estava resolveram fazer A FESTA (ou como se diz aqui no Chile, el carrete). Música alta, gente conversando gritando e com certeza muito vinho… até as 3 da manhã! E eu, com a minha dificuldade de dormir de sempre, estava desesperada… da 9 da noite às 3 da manhã sem dormir! E a saída para a subida ao vulcão Lascar era às 6 da manhã.

– Tô fudida –

Dormi duas horas e meia, tava com o nariz entupido e tinha uma subida de 3 horas em altitude, tem como ser otimista?

A cara de sono é notável debaixo de tanta coisa...
A cara de sono é notável debaixo de tanta coisa…

Os detalhes da pré subida 

Já contei pra vocês que cortei – tristemente – o álcool por uns dias e estava focada em estar o melhor possível para não me complicar na subida. A preparação é uma parte importante da subida ao vulcão Lascar, não se esqueça disso!

Mais uma coisa legal da Ayllu – gente, sério, não é puxação de saco, é que é bom mesmo – é que no dia anterior a subida tem uma reunião pra explicar certinho como é e ver todos os detalhes. Não satisfeita em conversar com o nosso guia, eu ainda fiquei atazanando todos os guias da Ayllu (e eu pedi luva emprestada pra todo mundo, btw, rs) e também o Mike, que subiria com a gente o Lascar, mas teve um compromisso e acabou tendo que viajar as pressas…

Estava me sentindo segura!


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Como se vestir para a subida ao vulcão Lascar

Quando acordei, já tinha deixado minhas roupas separadas pra subida – e confesso, tinha dormido com a segunda pele porque né, faz frio.

  • Segunda pele – calça
  • Calça comoda para caminhar
  • Blusa dryfit manga longa
  • Fleece densidade 380g/m²
  • Corta vento impermeável
  • Touca
  • Duas luvas (sim, duas)
  • Meia bem quente
  • Bota impermeável para trekking
  • Cachecol
  • Balaclava – aquele pano que serve de tudo, mas nesse caso, foi no pescoço mesmo. pra proteger ainda mais
  • e óculos escuros
O super look escaladora de montanhas ~gringa~
O super look escaladora de montanhas ~gringa~

Além disso levei minha câmera semi profissional e a GoPro, uma garrafa de 500mL de água e um milka, o meu presente pra mim mesma nas subidas – confesso que muitas vezes é whisky, mas dessa vez não quis arriscar na descida do Lascar…

E o pessoal da Ayllu nos deu um kit com banana, frutos secos, barra de cereal, gatorade e água. Mais que suficiente!

A subida ao Vulcão Lascar

Vulcão Lascar: A primeira parada

Dentro da van, pra chegar ao ponto que íamos tomar café da manhã, a ideia era ir dormindo. Mas e a ansiedade? Deixo onde? Fechei os olhos, mas não dormi… Fiquei lá, com meus pensamentos doidos até que a gente desse de cara com essa paisagem…

Nesse lugar lindo e gelado – gente, vocês não tem noção do vento que tava – a gente tomou café da manhã, já olhando pro nosso desafio: o vulcão Lascar tava lá, absurdamente imenso na paisagem.

Que lindeza!
Que lindeza!

Vulcão Lascar

– concentra, concentra –

Mas já teria valido a pena sem a subida, esse café da manhã aos pés do Lascar já foi lindo e até me deu mais forças pra subir.

Comidos? Comidos! Sobe no carro que tem mais chão. Nesse momento eu resolvi que ia deixar a câmera no carro e ia apenas com a GoPro… A câmera é bem pesada e incômoda e não queria que nada me impedisse – prefiro subir sem fotos do que ter fotos lindas só até a metade do caminho.

Vulcão Lascar
E também prefiro ter fotos com a luva na lente do que congelar os dedos sem luva…

Vulcão Lascar: a subida

Descemos do carro e aí começou: ajustar os bastões de caminhada (indispensáveis e me salvaram a vida na descida), colocar a mochila nas costas com o básico (deixei a barra de cereal e uma garrafa no carro) e go… bora subir o vulcão Lascar!

Dica pra chegar na cratera do vulcão Lascar: Menos é mais, não fique levando unicórnios que você não vai usar no caminho!

Éramos três viajantes e três guias, mas logo viramos dois e dois: uma menina que tava com a gente não tava dando conta e um dos guias ficou pra trás com ela… E a gente seguiu. Foco no Lascar!

Tira foto, respira e concentra....
Tira foto, respira e concentra….

E a gente subia… e nada de ver até onde era! Os primeiros 30 minutos foram relativamente fáceis, a gente ainda tava no pique, nada cansado e cheios de ânimo. Fizemos paradas estratégicas pra tomar água e respirar – principalmente respirar.

Dica pra chegar na cratera do vulcão Lascar: Nas paradas, tente não cair em tentação: se sentar, vai ser mais difícil levantar! Descanse em pé. Vai por mim!

Sim, cansa!

A primeira hora se foi e me veio o cansaço. Nem era perna o problema, mas sim a respiração. Tava doendo respirar e – momento nojerinha – meu nariz não parava de escorrer. E a minha balaclava já tava nojenta de tanto que eu tava limpando o nariz nela – eca!

Sempre tampando o nariz... agora vocês sabem porque, rs...
Sempre tampando o nariz… agora vocês sabem porque, rs…

Os passos não cansavam, mas a respiração doía. Parecia que o ar não tava sendo suficiente pro esforço e eu comecei a ficar um pouquinho pra trás… E sempre que isso acontece eu tenho a minha tática:

Dica Camila para chegar na cratera do vulcão Lascar: conte passos, isso te ajuda a cumprir pequenas metas. A cada x passos você se dá o direito a uma parada para respirar fundo e assim o tempo passa mais rápido. Pra mim funciona!

Continue a nadar. Continue a nadar. E numa subidinha tensa: a passos curtos e um cansaço que estava acabando comigo. E eu pensando: não posso desistir, não POSSO desistir!

O Ariel e a Luana foram os nossos guias – companheiríssimos – e, realmente, foram essenciais para a subida. As paradas foram precisamente nos lugares que a gente precisava parar.

Em algum ponto da subida...
Em algum ponto da subida…

Só que, cansadíssima, ouvir que faltava ainda 40% do caminho foi um balde de água fria. Surra de verdades dói! Mas melhor do que falar que estávamos quase lá… O bom é que veio com a notícia que o pior da subida já tinha passado. Ufa!

Entre nariz fungando, pés congelando e respiração cansada, a gente pensa em tudo: será que eu fiz certo de vir morar no Chile? compro uma bicicleta? ou devo esquecer esse negócio de blog? tô fazendo certo? Só sei que eu me sinto super privilegiada em ter uma experiência dessas, dessas que mudam a vida.

Vulcão Lascar

Música da vitória!

E assim cheguei! Cheia de pensamentos doidos na cabeça… e foi inevitável soltar umas lágrimas de alegria: acho que com um texto não dá pra entender a imensidão da coisa…

O legal foi encontrar com vários guias, de várias agências diferentes, e outras brasileiras por lá também!

Brasileiros na cratera do vulcão Lascar - quando eu digo que a gente encontra brasileiros em todos os lugares...
Brasileiros na cratera do vulcão Lascar – quando eu digo que a gente encontra brasileiros em todos os lugares…

E todos eles nos felicitando: sabiam que não é pra todo mundo! É aquela felicidade que contagia quem sobe toda semana e quem faz isso uma vez na vida…

E é lógico que tem o momento fotos na cratera do vulcão Lascar!

A minha preferida! =)
A minha preferida! =)

Aproveitei tanto os momentos pertinho da cratera que esqueci de comer meu presente: meu chocolate mega calórico de recompensa! Mas eu comi no carro, óbvio que não ia deixar barato…

Vulcão Lascar: e quem disse que a descida é fácil?

Prepare os joelhos porque essa descida do vulcão Lascar não é dos mais fáceis…

Descer é o que mais complica sempre, ainda mais pra mim, com meus conhecidos joelhos podres. Mas aprendi uma coisa aqui no Chile: esquiar na neve. Mas não, não é esquiar estilo Valle Nevado, é esquiar andando na neve. Ixe, compliquei…

Vulcão Lascar

Vai na fé, confia nos bastões e use sua bota como ski… e não liga se cair, porque é normal! Mas isso faz com que a descida seja muito mais suave e menos cansativa… além de ser MUITO mais rápido! E assim eu e a Luana – morrendo de rir dos tombos – descemos rapidão, enquanto os meninos ficaram pra trás, descendo da maneira tradicional.

E ainda pegamos uma carona com um dos guias que tinha estacionado mais pra cima no Lascar, pra economizar uma descidinha a pé, já que o nosso carro tava um pouco mais embaixo. E todas as 7 pessoas dentro do carro com aquele sorrisão de orelha a orelha!

Na volta aí sim eu consegui apagar… Voltei dormindo, mas acho que continue com o sorrisão de quem consegui superar mais um vulcão!

Vulcão Lascar

E qual será o próximo vulcão?

Boa pergunta, depois de ter subido o Lascar já deu comichão, e já estou MESMO procurando o terceiro! A sensação é tão boa que vicia 😉 Será que o Licancabur é uma boa pedida? Ou será que dessa vez será o Villarrica? (que seria a minha primeira tentativa, mas né, resolveu entrar em erupção, rs)…

Já leu sobre a subida ao Quetrupillán? Confere aqui 😉 

Viajamos à San Pedro – e tivemos essa experiência maravilhosa de subir o vulcão Lascar – com o delicioso convite da Ayllu Atacama. E não é por isso que deixamos de escrever o que pensamos e a nossa opinião sobre tudo! Nos mantemos isentos e fiéis com vocês, amigos! =D

About the author

Viciada em viajar, mas que sossegou - só um pouco - no Chile pra abrir um hostel. Já esteve em 9 países e mais de 100 cidades fora do Brasil. Não sabe nadar (mas sabe andar de bicicleta). É facilmente comprável com doces e bom café. E é mão de vaca (isso é um dado importante).

72 Comments

  1. Klécia
    1 de junho de 2018 at 21:29
    Reply

    OI Camila! Eu queria muito ter subido o Lascar, mas confesso que amarelei quando cheguei lá, porque foi bem numa época que aconteceu um incidente na montanha. Mas ficou a vontade de voltar ao Atacama e tentar um dia! Acho que não tem nada tão legal quando o cume, como você falou! E a gente vai com joelho podre e tudo, porque a experiencia compensa tudo!

    • Camila Lisboa
      2 de junho de 2018 at 14:02

      Exato! Acho que o psicologico é mais importante que o físico nesses tipos de trekking de ascensão… A gente consegue superar quase tudo quando se pensa em chegar ao topo 🙂

  2. Ana
    11 de janeiro de 2018 at 20:15
    Reply

    Adorei seu blog e sua coragem!! Meus joelhos Tb são podres, e Tb tenho o preparo físico de um atleta de fliperama… não sei se dou conta… qtas horas no total (mesmo com paradas) essa subida? E descida? Preciso saber pra imaginar o tamanho do desafio, ou se desencano de subir no vulcão…. vc sabe se tem alguma agência q leva mais acima de carro?? Diminuindo o tempo da subida… obg! Vlw! 😉

    • Camila Lisboa
      22 de maio de 2018 at 14:54

      Oi Ana! As agências levam até mais ou menos o mesmo ponto… acho que esse fator não muda muito todo o esforço da subida, viu…

      A subida gira entre 3 e 4 horas… e a descida foram como duas horas (todo santo ajuda rs!).

      Mas pode confiar sim… ultimamente eu ando focando em exercicios pros joelhos e andam incomodando mto menos. E atenção na descida, que é onde fode mesmo os pobrecitos hahah

  3. Viviane Carneiro
    8 de maio de 2017 at 11:28
    Reply

    Que sensacional!!! Lugar incrível!!! Amei as fotos.

    • Camila Lisboa
      8 de maio de 2017 at 23:15

      🙂 que bom que curtiu 🙂

  4. Klecia
    6 de maio de 2017 at 05:52
    Reply

    Caraca, que aventura! Voce teve muuuuita coragem pra subir com tao pouco sono. Mas dizer que compensa demais a alegria de chegar la em cima ne? Sempre fui de fazer trekking, mas nunca me arrisquei a subir assim ainda. Será que um dia consigo a coragem? 🙂

    • Camila Lisboa
      26 de maio de 2017 at 15:15

      Meu, eu tava revoltada que não conseguia dormir =/ Mas nem tinha o que fazer… melhor subir assim mesmo! (sorte que deu certo!)

  5. Rafaella
    5 de maio de 2017 at 22:45
    Reply

    Excelente matéria, adorei

  6. Juliana Moreti
    5 de maio de 2017 at 18:30
    Reply

    Parabéns Cà…. admiro quem faz isso! Adoraria ter o pique, mas isso aì não é para mim não! Me lembro que dentro de uma van indo para Pisac passei mal e que me senti sufocada subindo as escadinhas da Isla del Sol… Agora…. que vacilo esquecer de comer o Milka là em cima!
    hahahahahaha

    • Camila Lisboa
      5 de maio de 2017 at 20:08

      E ainda fui bem boazinha comigo mesma, já que levei chocolate e não alcool… e mesmo assim esqueci! hahaha

  7. NiKi Verdot
    4 de maio de 2017 at 18:08
    Reply

    MUITO show!!!! Nossa, quero muito fazer essa viagem também! Muito show mesmo! E que fotos incríveis. Parabéns!

  8. Viajante Comum
    4 de maio de 2017 at 17:16
    Reply

    Que experiência linda Camilinha! Com certeza vou querer fazer quando for a São Pedro! E quanta foto lindaaaaa! Espero que tenham muitos outros ainda! Muitooooos! Beijos!

    • Camila Lisboa
      5 de maio de 2017 at 20:08

      Obrigada Cris 🙂 Eu adorei a experiência e recomendo pra todo mundo que tenha pique 🙂

  9. Mirella Matthiesen
    4 de maio de 2017 at 14:28
    Reply

    SHOWWWWWWWWWW … amei o relato, quase consigo me imaginar nas suas palavras (risos).
    Joelho estourado, adoro trilhas, adoro aventuras e as vezes nem sei porque escolho uns destinos rs rs rs
    Adorei …

    • Camila Lisboa
      5 de maio de 2017 at 20:09

      Essa vida de trilheira com tudo fudido é difícil viu ahhahaha cada trilha é uma luta e uma história engraçada pra contar 🙂

  10. Ana
    4 de maio de 2017 at 13:55
    Reply

    Com essas vistas vale o sacrifício né? Minha maior frustração de viagem foi não conseguir subir ao Vulcao Villarica, no Chile, por conta do mau tempo…

    • Camila Lisboa
      5 de maio de 2017 at 20:10

      Por mal tempo é menos mal… eu não subi o Villarrica porque tava em erupção =P

  11. Marlise
    4 de maio de 2017 at 12:27
    Reply

    Oi Camila,
    Nossa, estou sem palavras p descrever esta aventura de vocês. No mínimo sensacional, espetacular, quero muito fazerrrr…. amei o post. As fotos então estão demais!!
    Abs, Marlise

  12. Caren Sales
    4 de maio de 2017 at 12:24
    Reply

    Caraca… que aventura incrível.!
    Achei demais sua subida… e as fotos ficaram maravilhosas.!
    Suas dicas são bem detalhadas… muito legal e super útil para quem irá subir pela primeira vez.
    Amei.!

    Um beijo!
    CS

  13. Alessandra Fratus
    4 de maio de 2017 at 12:20
    Reply

    Tô sem ar só de ler seu relato. Amei, Camila! Deve ter sido uma baita aventura. Adoro o jeito como vc. escreve! Mil beijos.

    • Camila Lisboa
      5 de maio de 2017 at 16:50

      Obrigada por comentar, Alê 🙂 E dá falta de ar mesmo… eta altitude brava!

  14. Joana
    13 de março de 2017 at 10:42
    Reply

    Que máximo! Vou para o Atacama agora em Abril e estou louca para fazer a subida, mas estou com um medinho.
    Quanto tempo mais ou menos demorou? Subida só com botas de trekking? Alguma indicação?

    • Camila Lisboa
      14 de março de 2017 at 18:34

      Melhor com botas de trekking, Joana! Primeiro pelo frio, segundo para não escorregar caso tenha neve e terceiro… acho que vai destruir demais se for de tenis =/

      E a subida demorou mais ou menos duas horas e pouco! Mas depende do ritmo do grupo 😉

  15. Josiane Bravo
    30 de outubro de 2016 at 20:00
    Reply

    Uau, que experiência maravilhosa. Amo trilhas também e concordo, para fazer um trekking desses, você tem que está preparada fisicamente e psicologicamente kkkk. E parabéns, pois você chegou até o fim e não desistou como a outra. Eu sou dessas que pensa em desisti, mas ao mesmo tempo, sempre penso no final, que é uma recompensa, então vale a pena. Amo aquelas trilhas que guardam aquele visual no final, essas são as melhores. E você está no Chile, um lugar recheado de lindas paisagens 🙂

    Abraços

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 15:10

      Oi Josi! É muuuuuita concentração pra não desistir! De verdade, dá vontade de voltar quando começa a cansar demais… mas tem que ter foco, porque vale a pena demais!

      (E sim, o Chile é um absurdo <3 )

  16. Flávia Donohoe
    30 de outubro de 2016 at 17:24
    Reply

    O carrete dos chilenos é famoso, hahaha, tenho uma amiga chilena que só pensa em carrete 😀
    a vista do vulcão é espetacular, com certeza um passeio que tenho que fazer, eu já subi o chacaltaya, a altitude por lá foi pesada, mas não tenho ideia de como deve ser uma subida assim em um vulcão, impressionante 😀

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 15:11

      É quase a mesma altura do Chalcataya 🙂 O ‘problema’ é que pro Lascar você tem que sair de San Pedro, que fica a menos de 3000 metros de altitude… e em La Paz, você já vai mais ‘naturalmente’ aclimatado! Mas se você deu conta de subir o chalcataya tranquila, o Lascar vai ser de boa 🙂

  17. Danielle S.
    30 de outubro de 2016 at 15:18
    Reply

    Camila, meu Deus, que relato!
    Nao bastasse ser uma história sobre escalar UM VULCÃO, ainda tem muito de superação!
    Sério, parabéns!!!!! Muito legal! Isso não daria para mim de jeito nenhum, hahahaha Gosto muito dessas coisas diferentes e admiro muito quem faz 🙂
    Já quero saber qual vai ser o próximo vulcão hahaha

    Beijo!

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 15:13

      Aiiiiii, eu ainda tô vendo qual vai ser a próxima aventura em montanha… mas agora com o hostel ando tão ocupada que nem sei quando vou conseguir viajar =/

  18. Cíntia de Melo
    30 de outubro de 2016 at 09:40
    Reply

    gente que loucura, eu fico imaginando as pessoas que não se preparam nem um pouquinho.
    Ela provavelmente não consegue, você foi bem guerreira né… já que teve todos os imprevistos =(
    meu sonho é fazer essa viagem, desde que comecei a ler no “outro blog” e no “coffee and flowers”
    beijos

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 17:46

      Tem muita gente que acha que é a coisa mais fácil do mundo… mas tem que se preparar! Principalmente psicologicamente!

      E o Atacama vale a pena demais 🙂 Já fui três vezes e amo aquele lugar! Pode ir planejando que vale a pena 🙂

  19. Gabi
    29 de outubro de 2016 at 16:09
    Reply

    UAU! To passada. Eu nem imagino a satisfação de se chegar no topo de um vulcão nevado, com essas adversidades todas. Parabéns!!!

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 17:53

      Aquele momento que rola até uma lágrima de alegria 🙂 é muito massa!

  20. Juliana Almeida
    29 de outubro de 2016 at 08:40
    Reply

    Que aventura!!! Tenho certeza que qualquer perrengue fica pequeno diante de uma conquista como essa!
    Estou tentando melhorar meu condicionamento físico pra tentar começar a encarar algumas coisas assim!

    Juny

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 17:56

      Ah Juny, acho que é só se preparar um pouco fisicamente e muuuuito psicologicamente… E se sentir bem na altitude!

  21. Stephanie Vasques
    28 de outubro de 2016 at 21:14
    Reply

    Uau, que experiência fantástica, Camila! Parabéns por ter tido forças e ido até o fim. Com certeza a chegada recompensa tudo! Fui ao Chile em junho, mas só fiquei na região de Santiago mesmo. Ainda desejo conhecer outros lugares mais distantes, como o Atacama. Mas tenho minhas dúvidas se conseguiria fazer essa subida… acho que teria que me exercitar bastaaaante antes. Não apenas o corpo, mas a mente também, que é o mais importante. Com isso, dá pra ficar bem preparada na hora — ou algo próximo disso hahahaha. Enfim, adorei o seu blog e já to seguindo nas redes sociais, viu? ♥

    Com amor,
    Steph • Não é Berlim

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 17:57

      Obaaa! Que bom que você gostou! E se programe mesmo, porque a viagem pro Atacama é imperdível! 🙂 Super lindo, um dos meus lugares preferidos do Chile 🙂

  22. Fran Agnoletto
    28 de outubro de 2016 at 18:33
    Reply

    Camila,
    Que fotos lindas!!!!!!!
    Seus posts estão me deixando morrendo de vontade de voltar ao Chile.
    Adorei o passeio!!

    beijos

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 17:58

      O Chile é um lugar que dá pra voltar taaaaaaaantas vezes! 🙂

  23. Lorraine Faria
    28 de outubro de 2016 at 14:27
    Reply

    Eu tô é sem palavras com essa vista e a beleza desse lugar :O e fico imaginando a dificuldade em subir nessa altitude toda.. já quase morria sem ar em El Colorado (que era bem mais abaixo que isso), imagina a 5500m!!!! Demais 😀

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 17:59

      Tem que se aclimatar muuuuuuuito! A subida não é tão difícil, o que complica mesmo é a altitude!

      Mas vale a pena o esforço 🙂

  24. Paula Abud
    28 de outubro de 2016 at 10:20
    Reply

    Que coragem!! Parabéns pela vitória, dá pra ver que não é nada fácil subir até um vulcão, mas conseguir não deve ter preço! Dá pra ver a felicidade estampada no seu rosto, a sensação realmente deve ser única. E as fotos? Que coisa mais linda!!

    • Camila Lisboa
      31 de outubro de 2016 at 18:01

      =) Obrigada Paula 🙂

  25. Camila Salgueiro
    28 de outubro de 2016 at 09:48
    Reply

    Camila, que demais!
    Não sei se tenho essa disposição toda, mas ia adorar conseguir! Que lugar lindo! *-*

  26. Jéssica Lopes Simionato
    14 de outubro de 2016 at 16:14
    Reply

    Você acha a subida no vulcão um passeio imperdível? Quanto tempo você diria que demora a subida + descida?

    • Camila Lisboa
      17 de outubro de 2016 at 22:12

      Olha… depende! Eu adorei e, pra mim, foi um dos melhores. Mas eu adoro aventura e sou uma louca pra sair escalando tudo… é questão de gosto mesmo!

      A paisagem é linda, mas tem passeios muito mais bonitos que esse no atacama. A graça é a adrenalina e a superação, Jéssica!

      E a subida demora cerca de 3 horas e a descida é bem mais rápida, acho que foi uma hora pra descer! 😉

  27. Itamar Japa
    25 de julho de 2016 at 20:41
    Reply

    Que experiencia incrível, adorei cada minuto e me senti lá! Me lembrei de quando subi o Chacaltaya que saí pra bebedeira e voltei as 4 da manhã… Passaram pra nos apanhar as 7, e foi tenso, mas deu tudo certo! Obrigado por mais este post maravilhoso! Abraço!

  28. sónia justo
    24 de julho de 2016 at 19:50
    Reply

    Deve ser uma experiência magnífica, nunca subi num vulcão e não sei se seria capaz, adorei o post e vou guardar como inspiração. Belas fotos

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 19:31

      Obrigada! 🙂 e quando eu subi o primeiro, também não achei que seria capaz 😉 a gente acaba descobrindo bastante de si mesmo nesse tipo de aventuras!

  29. Pedro Henriques
    24 de julho de 2016 at 18:38
    Reply

    A ascensão a este vulcão deve ser espetacular! A avaliar pelas fotos e pela sua descrição parece ser uma aventura de uma grande exigência fisica e mental. A paisagem é deslumbrante!

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:01

      E valeu cada gotinha de suor! Obrigada pelos elogios 🙂

  30. Luciana Rodrigues
    24 de julho de 2016 at 14:06
    Reply

    Nossa que post super completo e, apesard as fotos e experiência linda, confesso que meus olhos pararam lá no “melhor presente ser o Whisky”. Camila sabe de tudo! Adorei, mas confesso que precisaria voltar à boa forma para encarar uma aventura dessas.

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:01

      A cada montanha, uma dose de whisky pra celebrar! 🙂 Mas nesse caso, com guia, achei sacanagem hahahaha

  31. Renato Alves
    24 de julho de 2016 at 10:32
    Reply

    Óptimo relato e boas fotos:) Deu vontade de conhecer imediatamente. Curioso que acabamos de publicar um artigo sobre a ida a um vulcão na Indonésia. Pode ler aqui se quiser. http://eastwego.com/pt/one-trip-to-hell-and-back-ijen-crater-java-indonesia/
    Obrigado pelo artigo.
    Renato

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:02

      Obrigada pelo comentário! Já conferi o post de vocês e realmente foi uma experiência incrível!

  32. Douglas Agostineli
    24 de julho de 2016 at 10:21
    Reply

    Uau! Que experiência fantástica! Grande incentivo para começar a encarar desafios assim! Lindas fotos e texto inspirador no artigo! Parabéns!

  33. Marlene Marques
    24 de julho de 2016 at 09:23
    Reply

    Que aventura! Põe mesmo você à prova. Gostei da dica de contar os passos, criar pequenos objetivos para alcançar o grande. 😉 Parabéns! Venha o terceiro!

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:03

      E funciona! 🙂 pelo menos comigo, rs…

  34. Martinha Andersen
    24 de julho de 2016 at 08:50
    Reply

    Waowwwww.. que experiência incrível.. não sei se conseguiria fazê-la lindamente.. Além de eu ser uma pessoa super sedentária, teria um certo medinho. Mas quem sabe um dia eu encaro. =)

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:04

      Não sou a pessoa mais esportista do mundo não, hahaha, mas faço um esforço pra tentar conseguir bater esses recordes pessoais 😉

  35. angie
    23 de julho de 2016 at 21:45
    Reply

    Eu não ia sobreviver nessa parada ai, com certeza seria a menina q desistiu pq mê, tem q ter mente preparada pra isso e muito resistente!! parabéns guriaaa

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:04

      Guria, é mais a cabeça que qualquer coisa… fé que consegue! (só não ser fumante tb, né kkkk)

  36. Felipe Lima
    19 de julho de 2016 at 15:48
    Reply

    Sensacional! Parabéns pela subida!

    Quando fui, fui com um guia indicado pelo Hostel, o Elias e o motorista. Só eu e um amigo. Pegamos -20 graus na estrada e o carro atolou, no nascer do sol. Café da manhã na base do vulcão e subimos.
    Nosso kit foi diferente. Elias nos recomendou fazer 1 litro de chá de coca pra cada, e levar 500ml de água. Fora as barrinhas. Nem tomei água direito. E em um dado momento teve aquela pergunta…. ainda não chegamos, mas vc consegue descer?
    Por sorte ou azar, não tinha ninguem naquele dia. Vulcão todo para nós, e ainda fizemos uma homenagem para Pachamama.
    Com certeza voltarei ao atacama! Obrigado pelo Blog, tá muito bom!

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:08

      Essa experiência é incrível! Cada um que sobe me conta uma história mais inspiradora 🙂 todo mundo deveria tentar, é fantástico!

      E obrigada pelos elogios 🙂

  37. Rozembergue
    18 de julho de 2016 at 19:37
    Reply

    Muito legal! Também adoro esse tipo de atividade. Pena que quando ia tentar subir o Villarrica o tempo virou e eu fiquei doente! Mas já subiu o Vesúvio na Itália 😁. Mas na verdade lá chegando quase no topo de carro e a altitude é infinitamente menor que no atacando 😊! Mas tudo bem! Logo pretendo voltar ao Chile! Parabéns pelo relato!

    • Camila Lisboa
      25 de julho de 2016 at 20:11

      Obrigada! E aqui no Chile tá cheio de vulcão pra subir, hahahah, é o que mais tem! Incluive, o próprio Villarrica não foi pra mim, resolveu entrar em erupção enquanto eu tava por lá =X

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